2015 foi o pior ano do Atlético desde o ressurgimento da equipe na metade da última década.

Acostumado a vivenciar grandes momentos e conquistas, o torcedor rubro negro sofreu com a temporada.

Depois de uma complicada transição administrativa que resultaram em um falho planejamento, vieram vexames no Campeonato Goiano e Copa do Brasil.

Na Série B do Campeonato Brasileiro um início muito ruim, ameaça de rebaixamento e preocupação geral.

O clube conseguiu contratar, enfim com qualidade durante a competição e os reforços somados ao bom trabalho do interino Gilberto Pereira deram esperança até de acesso para elite.

Mas logo a casa caiu, problemas internos de relacionamento, ambiente pesado e a bola parou de entrar.

Veio uma sequência de várias derrotas e o Atlético voltou a ficar ameaçado de rebaixamento. Crise e a troca de Gilberto por João Paulo Sanches.

Contra o Oeste no Serra Dourada era o jogo para salvar a lavoura.

Vitória de virada pelo placar de 3×1 e a permanência confirmada.

Alívio depois de altos e baixos. 

 

Só que pouco tempo para respirar.

Já é hora de pensar em 2016 e corrigir os erros e seguir com os acertos.

 

O Atlético desconfia da sombra, sempre se sente perseguido e pouco prestigiado.

Quando os resultados não aparecem vem o discurso de corpo mole do elenco, falta de comprometimento e complô para prejudicar o clube.

Se isso realmente existe, chegou o momento de mudar essa realidade.

Tirar as laranjas podres, evitar os erros nas contratações e renovações de contratos. Aos poucos voltar a ser o clube simpático que foi principalmente entre 2005 e 2010.

 

Vem aí um Goianão com Goiás, Vila Nova, os dois times de Anápolis, a Aparecidense… Rivalidade e uma disputa que promete.

Na Série B um desenho com Vasco, Goiás, Coritiba, Bahia… Quatro grandes camisas e clubes com imensas receitas.

Não será fácil e um planejamento seguro e competente é mais do que necessário.

Com pouco dinheiro, tudo fica mais complicado… Essa será a realidade do Dragão.

Uma dificuldade vivida em outras temporadas e que foi tirada de letra graças a uma boa gestão.