Na noite da última segunda-feira (18) o Conselho Deliberativo do Vila Nova se reuniu para efetivar Marcos Martinez na presidência executiva do clube. Durante a reunião o ex-presidente Eduardo Barbosa provocou tumulto ao tentar entrar no clube e ser barrado. Eduardo queria mostrar documentos que provariam sua inocência no comando do Tigrão. 

Hugo Jorge Bravo, conselheiro do Vila, acredita que é impossível Eduardo provar que foi correto na condução do clube. “Só se voltar no tempo para provar inocência”, comentou. Hugo citou que o ex-presidente falsificou um documento em um processo na justiça do trabalho, o que culminou em uma multa superior à R$ 400 mil. Segundo ele, este foi o fato decisivo para a saída de Eduardo.

“Como ele vai falar e provar que o documento que ele fabricou falando que o Senhor Marley Arantes tinha devolvido uma camionete, que era um objeto de transação junto a justiça do trabalho. Foi devolvida ao clube, sendo que o próprio Marley Arantes forneceu um documento falando que esta camionete sempre esteve em poder dele. Como isso é possível ele comprovar isso?”

Hugo ressaltou que Eduardo tem dificuldades em aceitar que não faz mais parte da direção do Tigrão. “Ele gosta de tumultuar. O pai dele ameaçou que nós não veremos o Vila nem na Série C, não sei o que ele quis dizer com isso. Ficou claro que ele não está se comportando como vilanovense. O Eduardo não conseguiu digerir que ele foi excluído do quadro administrativo do Vila Nova”, avaliou.