O presidente do Vila Nova Futebol Clube, Hugo Jorge Bravo, explicou em entrevista coletiva, após a vitória contra o Atlético Clube Goianiense, o empréstimo do atacante Clayton ao Coritiba. O dirigente colorado ainda aproveitou para revelar que negou outras 5 propostas pelo jogador.

“Foi uma proposta para o Irã, duas para a Coreia e duas para a Série A do Campeonato Brasileiro. Nós recusamos. Entendíamos que não era momento, não era vantajoso para o clube. Quando nós terminamos o Campeonato Brasileiro, temos que entender que isso ia acontecer naturalmente. Então, nos preparamos, trouxemos também o Rubens, que tem os mesmos três gols do Clayton no campeonato. A gente fez questão de trazê-lo porque poderíamos perder o Clayton”, destacou.

Sobre valores de negociação, o presidente do Vila Nova afirmou que, por confidencialidade do contrato, não vai revelar o montante, mas deixou claro que tudo estará explicado nos balancetes de fim de ano.

“Eu preciso hoje de rodar o Vila de R$ 1 milhão e 100 mil por mês, mais ou menos, isso eu posso revelar para todos. Somos um time modesto. Então, o que tenho a dizer é que, dentro desse orçamento, eu tenho de receitas em torno de 250 a 300 mil (reais), as principais patrocínios, contribuição do conselho que deve dar de 20 a 25 mil reais por mês, sócio-torcedor que dá 50 mil por mês. A gente começa a receber a cota de televisão apenas a partir de abril”, revelou.

“Quando a gente assumiu o Vila, nós falamos que buscaríamos a sustentabilidade do clube, e não tem isso em clube de futebol sem comercializar seus ativos, que são os jogadores. O Clayton continua sendo atleta do Vila, assinamos um empréstimo de 8 a 9 meses, renovamos aqui com ele por mais 1 ano e 1 mês, de um atleta que daqui a 7 meses já poderia assinar um pré-contrato com qualquer outra equipe. Tem o prejuízo técnico, mas cabe a nós confiar em quem trouxemos e buscar reposição”, completou.

Hugo Jorge Bravo também aproveitou para ressaltar que a negociação de Clayton foi para suprir necessidades do clube. “Às vezes você não acha o que idealiza, mas quantas pessoas aí no cotidiano vende um carro a preço bem mais barato, ou casa, porque precisa colocar comida em casa”, metaforizou.

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