“Anota aí: o Vila é o maior clube do centro-oeste brasileiro, que ao longo dos seus 77 anos de história, nunca ficou um dia longe da sua prática esportiva. É um time que eu mudo de nome, se os nosso adversários passassem pelo que passamos e ainda ficarem em pé. Nosso time tem tradição”. Essa foi uma das repostas do presidente do Vila Nova Futebol Clube, Hugo Jorge Bravo, na entrevista coletiva que concedeu após a vitória por 1 a 0 sobre o Ituano que garantiu acesso do clube para o Brasileiro Série B. Ainda no Estádio Novelli Júnior, em Itu, o dirigente colorado lembrou de pessoas e fatos importantes que marcaram a vitoriosa caminhada vilanovense.

“Agradecer o torcedor vilanovense, que aderiu às campanhas, como Manto do Povo, Manto da Virada, e vai ter ainda algumas ações para envolver o torcedor. Foram quase 10 meses sem nenhum real de bilheteria, mas graças a esse envolvimento e participação de todos, conseguimos chegar aqui e conquistar o nosso objetivo, porém nada disso seria possível sem a mão de Deus”, lembrou Hugo, que começou a projetar o trabalho para 2021, com o sonho de levar o Vila Nova para a Série A.

“O Vila não é um clube de Série C. O Vila é um clube de Série A. O Vila, tem 35 anos que não disputa uma Série A, mas é porque nunca esteve preparado, então é um trabalho que a gente tem ao longo deste 2021”.

Ariel Mamede e Bolívar

Na entrevista, Hugo Jorge fez questão de lembrar dos técnicos anteriores a Márcio Fernandes e também agradeceu todos os que participaram da “construção” do clube.

“Quero agradecer o Ariel Mamede, nosso primeiro treinador na temporada, que foi importantíssimo, posteriormente o Bolívar que esteve conosco, todos, até os atletas que aqui nos deixaram, todos que participaram dessa construção que foi esse retorno à Série B”.

30 maiores

Em uma das perguntas, Hugo foi questionado sobre a “mentalidade vencedora” do Vila Nova, pois conseguiu chegar nas decisões de vários campeonatos que disputou.

“É bom destacar que essa mentalidade vitoriosa permeia o clube como um todo. Nós fomos campeões em Hidrolândia, foi nosso primeiro título no sub – 17, posteriormente formos campeões do Torneio FGF sub – 17, fomos campeões da Superliga C do vôlei, estamos na final do Campeonato Brasileiro de Aspirantes e hoje estamos na final do Brasileiro Série C. No final da história, o que a gente prega é o seguinte, que lá dentro são onze contra onze. O Vila é grande, o Vila é um dos 30 maiores clubes do Brasil, tem que respeitar para jogar no Vila, vacilou, tchau.

Reestruturação

A reestruturação do patrimônio do Vila Nova, com a reestruturação do OBA foi lembrada. Aliás, a ideia é deixa – lo como o estádio “mais raiz do futebol brasileiro”.

“Procuramos evoluir patrimonialmente, reestruturamos a categoria de base, vamos fazer do OBA um verdadeiro caldeirão, fazer dali a nossa casa, o estádio mais raiz do futebol brasileiro”.

Homenagens

Hugo Jorge Bravo também fez questão de lembrar de conselheiros que faleceram nos últimos meses e ainda descartou o rótulo de que pode se tornar um dos maiores presidentes da história do Vila Nova.

“Lembrar de todas as pessoas que já foram, como Martinez, coronel Hrillner e todos os vilanovenses que partiram. Lembrei muito do meu avô, do Zé Antônio, pessoas que tem grande história. Aí, tem alguns que vem e falam que posso ser o maior presidente da história do Vila e digo: o maior presidente da história do clube é João Batista Carneiro e estamos aqui só de passagem”.

Alan Mineiro

Por fim, o dirigente foi questionado sobre a renovação de contrato do meia Alan Mineiro, porém não individualizou a situação, já que muitos terão seus vínculos terminando nos próximos dias.

“Existem vários contratos encerrando. A gente não fala de renovação agora, mas é lógico que no transcorrer da semana algumas coisas já devem acontecer, mas tem outros jogadores que também estão encerrando seus contratos”.