Após quase 600 dias, o Atlético Goianiense se prepara para reencontrar o seu torcedor. Com a liberação da Prefeitura de Goiânia e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o clube receberá 1500 torcedores na partida contra o Athletico-PR na próxima quarta-feira (6) pela 24º rodada do Campeonato Brasileiro da Série A.

Será a primeira vez da torcida atleticana nas arquibancadas do Estádio Antônio Accioly após a última reforma, no ano de 2020, que permitiu a praça esportiva receber jogos da primeia divisão nacional e também da Copa do Sul-Americana.

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A diretoria ainda não divulgou o preço dos ingressos e as regras que os torcedores terão de cumprir para assistir a partida contra o Furacão, mas segundo as diretrizes estabelecidas pelas autoridades será necessário apresentar o comprovante de vacinação completa (duas doses ou dose única da Janssen) ou o teste PCR com resultado negativo. Além de respeitar o distanciamento social e não abdicar do uso da máscara.

A única certeza que há sobre os valores que serão praticados é que eles não serão fixos e mudarão de uma partida para outra, como revelou o presidente Adson Batista em entrevista à Sagres.

“É importante entender que o Atlético-GO está na Série A, o custo operacional de um jogo desse é muito pesado. Os clubes também estão no limite. Nós sabemos desse momento, dessas dificuldades, mas vai ter jogo que iremos praticar um preço diferente. Talvez nessa primeira partida que é um evento-teste, a gente pense um pouco diferente”.

O valor mais em conta que será praticado diante do Furacão não será menor do que R$ 40,00, valor mínimo que está estipulado nas diretrizes da CBF.

“Não dá para o Atlético-GO dar ingressos porque muitas vezes tivemos que pagar para jogar. Então não quero sufocar o torcedor e nem ser sufocado porque vivemos um momento de muita dificuldade. Tivemos poucas transmissões (tv aberta) nesse campeonato, por isso precisamos avaliar muito para que não levemos mais prejuízo ainda, mas tenhamos o torcedor do nosso lado”, explicou o dirigente.

A intenção é aproveitar as partidas com mais apelo popular, como diante de Flamengo, Santos e Grêmio para praticar valores mais altos. “Estamos estudando com esse perfil (de ingressos). Eu quero ser bem flexível, mas não podemos pagar para jogar”, afirmou Adson Batista.