O Governo Federal lançou nesta segunda-feira (22) o edital do Programa Mais Médicos com 5.970 vagas. As inscrições terão início na sexta-feira (26) e terminará em 31 de maio, no endereço eletrônico específico do programa. No entanto, o chamamento é prioritário para profissionais brasileiros formados no país.

Os médicos brasileiros registrados no país terão prioridade. Porém, a seleção também está aberta para brasileiros formados no exterior ou estrangeiros. O Mais Médicos é um programa voltado para garantir assistência médica em regiões mais vulneráveis do país na área da saúde. Mas, ao mesmo tempo, ele oferece oportunidade para os profissionais com qualificação, aperfeiçoamento e incentivo para permanecerem no programa.

Todos os estados brasileiros vão receber médicos selecionados por este edital. Assim, 1.787 vagas são para o sudeste, 1.079 para o sul e 1.471 para o norte. E, ainda, 1.250 para o nordeste e 383 para o centro-oeste. Então, os candidatos poderão indicar até dois locais de atuação de sua preferência entre os dias 01 a 05 de junho.

Reformulação

O Mais Médicos foi criado em 2013. O programa conta com mais de 8 mil profissionais atualmente, mas precisa recompor vagas ociosas dos últimos quatro anos. Mas o novo edital trouxe ainda 1.000 vagas inéditas para a Amazônia Legal. 

De acordo com o governo, o Mais Médicos deve contar com 28 mil profissionais até o fim do ano. Então, a expectativa da atual gestão é suprir o déficit de assistência médica para mais de 96 milhões de brasileiros. Assim, para atingir a meta, uma das iniciativas da reformulação do programa, é incentivar os profissionais a permanecerem no Mais Médicos.

Desta forma, o tempo de atuação dos profissionais subiu de três para quatro anos. E para ficar ainda mais atrativo, o programa também oferecerá especialização em Medicina de Família e Comunidade, bem como para mestrado em Saúde da Família.

Seleção

Após a validação das inscrições, entre os dias 01 a 05 de junho, os candidatos vão indicar até dois locais de preferência para atuação. Segundo o governo, os profissionais serão alocados de acordo com critérios de titulação, formação e experiência prévia no projeto. 

Em caso de desempate, a prioridade será dos candidatos de residência mais próxima do local de atuação no Mais Médicos, seguido dos profissionais com maior tempo de formação e por último os de maior idade.

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