(Foto: Larissa Artiaga/ Sagres on)

A greve dos caminhoneiros, que durou quase duas semanas, impactou significativamente o abastecimento do país, principalmente no que diz respeito aos combustíveis, ao gás de cozinha e aos alimentos comercializados para a população.

Diante da greve ficou uma pergunta no ar: “Se o Brasil não fosse tão dependente dos caminhões, do modal rodoviário, a greve teria gerado tamanha crise?” Para a doutora em Transportes e professora do Instituto Federal de Goiás (IFG), Patrícia Margon, a resposta é não.

Segundo a doutora em Transportes, a elaboração e a implantação de ações governamentais que comtemplem mais de um modal, incluindo por exemplo investimentos em ferrovias, não só são necessárias como se fazem urgentes. 

“Investir em infraestrutura é uma urgência do Brasil mas que tem um detalhe, não cabe em um mandato político. Não cabe em 4 ou 8 anos, são políticas para 30, 40 anos, para serem começadas agora. Se ninguém fazer nada, a gente vai ficar vulnerável”, resume.

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