César Augusto tem 29 anos e fez, pela primeira vez, a testagem para hepatites virais nesta segunda-feira (18). “Eu nem sabia que tinha como fazer tudo. Então, é muito boa essa conscientização. É um alerta para a população”, afirma.

Confira a reportagem completa:

Ao longo deste mês de julho, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia vai intensificar a testagem para prevenção, monitoramento e controle de infecções sexualmente transmissíveis (IST’s), como Hepatites B e C, Sífilis e HIV.

“A campanha funciona durante o ano inteiro. Neste mês, a gente está só reforçando, lembrando as pessoas da importância da testagem, do diagnóstico precoce para a realização dos tratamentos das hepatites virais”, explica Daniele Prates, coordenadora do Programa IST’s.

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Segundo a coordenadora, a população recebe orientações, antes do teste, sobre os possíveis resultados. Para a testagem, é necessário furar o dedo e com uma gota de sangue é possível coletar material suficiente para fazer o teste.

“Cerca de 15 minutos após o furinho no dedo já temos o resultado. Caso dê algum resultado positivo, o paciente é destinado para o tratamento”, destaca Daniele Prates.

No caso de Sífilis, o tratamento já é iniciado pela equipe do Programa Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s). Já em relação às hepatites B e C e HIV, os casos são encaminhados para o Serviço de Assistência Especializada.

“Devem se testar mais as pessoas que estão mais expostas, que têm relações sexuais sem camisinha, têm vários parceiros sexuais, usuários de drogas, principalmente injetáveis. Todo mundo deve se testar de forma rotineira, mas essas pessoas devem ter frequência maior”, reforça Daniele Prates.

Em Aparecida, de 2007 a junho de 2022, foram notificados 2.458 casos de hepatites virais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 57% dos casos de cirrose hepática e 78% dos casos de câncer primário do fígado estão associados à infecção pelos vírus das hepatites B e C. Por isso, a importância de se prevenir.

“É importante porque é uma forma de prevenção. O paciente sai daqui com diagnóstico ou negativo ou positivo. Positivando, já procura o médico para fazer o tratamento precoce, que tem muito mais chances de cura”, diretora-geral da Unidade de Pronto Atendimento Buriti, Helga Jaime.

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