Depois de conquistar sua vaga para a Série A em 2019, o Goiás teve que lidar com toda polêmica envolvendo o lateral esquerdo Ernandes, que foi acusado de ter adulterado sua idade em dois anos para se beneficiar ainda como jogador de categorias de base.

A Ponte Preta, que ficou em 5º na Série B, protocolou ação no STJD – Superior Tribunal de Justiça Desportiva – contra o Goiás, que utilizou Ernandes na Série B – assim como o Sport citou o Ceará, por onde o jogador atuou no começo da Série A. Mesmo com toda repercussão,
o Goiás se mostra tranquilo quanto ao desfecho do caso.

“A procuradoria do STJD notificou o Goiás para que apresente suas alegações, mas que fique muito claro: a procuradoria quer saber apenas se o Ernandes tinha condição de jogo. No próprio despacho, já diz, que o artigo 214 do CBJD não pune o Goiás por uma eventual alteração de documento”, explicou Dyogo Crozara, vice – presidente jurídico do Goiás.

(Foto: Divulgação)

Dyogo Crozara também deu detalhes sobre a maneira como o Goiás age quando vai contratar um jogador. De acordo com o dirigente, a CBF tem participação direta para liberar o atleta para poder atuar.

“O Goiás é muito criterioso. Para o torcedor saber, ele que está muito nervoso com esse caso, antes de contratar qualquer jogador, nós pegamos uma certidão na CBF no departamento de registro para saber se o mesmo tem condições de jogo, é essa certidão que vamos enviar para a CBF. Temos alguns advogados tratando disso, fora a nossa equipe interna. Tenho certeza que a procuradoria do STJD nem vai oferecer denúncia”.

O dirigente esmeraldino só não crava a inocência do Goiás no caso, pois trata – se de uma demanda judicial, por isso, prefere esperar pelo julgamento, que vai acontecer apenas em janeiro de 2019, pois o STJD está em recesso.

“Obviamente se trata de uma ação e um procedimento judicial e não podemos antecipar nada, mas com base na jurisprudência no STJD sobre a matéria, estamos bem tranquilos e no ano que vem seremos Série A”, concluiu.