O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) arquivou na tarde de hoje (6) a investigação do Ministério Público Estadual (MP-GO) contra o padre Robson de Oliveira no âmbito da Vendilhões, operação na qual o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apura supostas irregularidades cometidas pelos diretores da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe).

A decisão de arquivar a investigação é do desembargador Nicomedes Domingos Borges foi acompanhada de forma unânime pela 1ª Câmara Criminal. A defesa do padre, o advogado Pedro Paulo de Medeiros, disse em nota que o religioso “sempre se dispôs a esclarecer toda e qualquer dúvida sobre a sua atuação na Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) ou em qualquer outro âmbito de evangelização”.

Também em nota, a Afipe informou que “continuará o trabalho de auditoria, reforma administrativa, implantação de governança e demais ações que estão em andamento na associação” e que “tais medidas são fundamentais para o renascer da Nova Afipe e para que a entidade possa continuar cumprindo com sua principal missão que é evangelizar e manter suas ações sociais, a obra da nova Basílica em Trindade e a TV Pai Eterno”.

Ainda na nota, a Afipe afirma que “o mais importante, a confiança do devoto do Pai Eterno nas ações da entidade e na transparência que a atual gestão defende e trabalha.

O padre Robson de Oliveira pediu afastamento da presidência da Afipe e da reitoria do Santuário Basílica em agosto, em razão das investigações da Operação Vendilhões. O afastamento foi confirmado à época pela Arquidiocese de Goiânia.

O padre João Paulo Santos, de 37 anos, assumiu a reitoria do Santuário Basílica em Trindade.

O Sagres Online solicitou posicionamento ao Ministério Público de Goiás. O espaço segue aberto.