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Rubens Salomão

Justiça concede direito de resposta a Marconi, chamado de “ficha suja” por Waldir

O juiz Mark Yshida Brandão, do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), acatou pedido de direito de resposta do candidato a senador Marconi Perillo (PSDB) contra a campanha do deputado federal Delegado Waldir (UB). O candidato do União Brasil veiculou em propaganda que Marconi seria “ficha suja”. O magistrado determinou que o tucano tenha quatro minutos para se defender e entendeu que a acusação, se fosse verdadeira, causaria impedimento legal para a candidatura, o que não ocorre.

O juiz Mark Yshida Brandão, do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), acatou pedido de direito de resposta do candidato a senador Marconi Perillo (PSDB) contra a campanha do deputado federal Delegado Waldir (UB). O candidato do União Brasil veiculou em propaganda que Marconi seria “ficha suja”. O magistrado determinou que o tucano tenha quatro minutos para se defender e entendeu que a acusação, se fosse verdadeira, causaria impedimento legal para a candidatura, o que não ocorre.

Em nota, a campanha de Waldir aponta que “o departamento jurídico do senatoriável foi intimado e já apresentou recurso em relação à decisão que suprimiu tempo de propaganda eleitoral do Delegado Waldir”. O entendimento do deputado é que a decisão fere o disposto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), já que a propaganda apenas “veiculou fato público e notório relacionado à prisão do candidato Marconi Perillo, o que se insere no âmbito da liberdade de expressão e da amplitude do debate político e eleitoral”.

A nota ainda acusa a Justiça Eleitoral, neste caso, de realizar “censura”. “É necessário respeitar as decisões judiciais, mas não podemos concordar com a censura e com a privação arbitrária de divulgação da propaganda eleitoral do Delegado Waldir”, define. As campanhas ao Senado em Goiás passaram a adotar tom mais agressivo, com ataques entre si, na última semana, em busca dos votos dos indecisos, segundo as pesquisas eleitorais.

VALDRI E MARCONI

Sinais trocados

Depois apresentar elogios a Marconi Perillo (PSDB) e ignorar a candidatura de João Campos (Republicanos), o prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano (Patriota), passou a reforçar a campanha do companheiro de chapa do ex-prefeito, Gustavo Mendanha (Patriota). Vilmarzinho chegou a articular, na pré-campanha, por composição entre Mendanha e Perillo.

Pressão

Vilmarzinho chegou a gravou vídeo com definição de apoios ao governo e para deputado federal e estadual, sem mencionar João Campos. Pressionado internamente, o prefeito gravou novo vídeo, agora com pedido de votos ao deputado do Republicanos.

Memória

Vilmar chegou participar de evento da campanha de Marconi em Aparecida, quando fez elogios públicos ao tucano.

Lei seca

O juiz eleitoral Marcelo Lopes de Jesus, da 40ª Zona Eleitoral, decidiu restringir a venda de bebidas alcóolicas a partir das 18 horas de sábado (1º), véspera de eleição, até às 18 horas de domingo (2), nos municípios de Senador Canedo e Caldazinha. A justificativa é a necessidade de se manter a ordem pública no dia da eleição. A determinação vale também para caso haja segundo turno nas eleições 2022.

Local

“A Justiça Eleitoral informa a todos os proprietários, gerentes, administradores de bares, lanchonetes, restaurantes, hotéis e estabelecimentos similares, que será proibida a venda de bebidas com qualquer teor alcoólico”. No caso de desobediência, será aplicada multa de até R$ 2 mil.

Internacional

Goiás é um dos estados que receberá observadores de uma missão da Organização dos Estados Americanos (OEA), com o objetivo de verificar transparência e outros aspectos das eleições brasileiras.

Locais

Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal, também estão na lista, bem como três cidades no exterior: Porto, em Portugal, e Miami e Washington, nos Estados Unidos.

Estrutura

Ao todo, estarão envolvidos na missão da OEA, que teve acordo firmado com Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 55 especialistas de 17 nacionalistas, liderados pelo ex-ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Lezcano.

Observação

Serão observados: tecnologia e organização eleitoral; votação no exterior; justiça eleitoral; financiamento político; campanhas e liberdade de expressão; participação política de mulheres; participação de grupos indígenas e afrodescendentes; e violência eleitoral.

Datas

Esta é a terceira missão eleitoral da OEA no Brasil. A Organização dos Estados Americanos também esteve presente nas votações de 2018 e 2020.

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