Com 51.346 votos, a deputada estadual Lêda Borges (PSDB-GO) foi uma das seis mulheres eleitas no último domingo (2) para compor a bancada feminina goiana na Câmara dos Deputados a partir de 1º de fevereiro de 2023. Na próxima legislatura, as mulheres serão 36% da bancada goiana, incluindo Flávia Morais (PDT-GO) e Magda Moffato (PL-GO), que foram reeleitas. Assista à entrevista a seguir
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Primeira vez a disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, Lêda Borges avalia, em entrevista ao jornalista Rubens Salomão, do Sistema Sagres de Comunicação, que o resultado foi positivo e se considera vitoriosa no processo. ”Não é fácil concorrer com deputados federais eleitos, com deputados que foram à reeleição, haja vista a quantidade de emendas, de orçamento secreto, de condição que o mandato verdadeiramente te dá para continuar na Câmara Federal”, afirma.
O PSDB é um dos partidos que contará com menos congressistas a partir do próximo ano. A legenda conta atualmente com 22 deputados, sendo cinco mulheres, e passará ter 13, ou seja, 9 integrantes a menos.
Entretanto, a legenda formou federação com o Cidadania, que contava com 7 e elegeu 5 deputados, totalizando uma bancada conjunta de 18 integrantes na próxima legislatura. A federação perdeu, portanto, 11 deputados.
Lêda Borges se orgulha de ter sido a única mulher da sigla em Goiás eleita para a Câmara dos Deputados. ”Nosso partido, em 2018, fez um deputado federal e agora fez mais um. Portanto, ele não diminuiu no que tange à sua representatividade no Congresso Nacional, na Câmara”, argumenta Lêda Borges.
Nascida em 2 de novembro de 1961, no município de Conquista (MG), Lêda Borges, foi servidora do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e ex-prefeita de Valparaíso de Goiás, município situado no Entorno do Distrito Federal. Eleita pela primeira vez deputada estadual por Goiás em 2014 e reeleita em 2018, Lêda também foi titular da Agência Goiana de Desenvolvimento Regional (AGDR).
”Sou a única mulher deputada federal da minha região [Entorno do DF]. No Brasil, a única mulher do PSDB eleita. Não tive apoio de nenhum prefeito, acho que sou um caso raro, e me tornei deputada federal. Faço uma análise muito positiva”, complementa a deputada.
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