No primeiro evento da semana do UFC Fight Night 32: Belfort x Henderson, em Goiânia, o brasileiro Lyoto Machida deu autógrafos aos fãs, ao lado da ring girl Jhenny Andrade, e também respondeu alguns questionamentos sobre sua última luta, quando venceu o americano Mark Muñoz, e sobre o seu futuro na categoria dos médios. Primeiro, o brasileiro destacou sobre a vontade de enfrentar Vitor Belfort, luta que inclusive seria em Goiânia.

“Na verdade, essa luta era para acontecer em Goiânia, o Dana White tinha pedido isso para mim. Ele (Belfort) não achou que era o momento certo, por estar melhor ranqueado e, após a luta do Muñoz, o repórter perguntou contra quem eu queria lutar e o Dana White pediu a palavra e disse que eu queria lutar contra o Belfort. Eu não iria discordar do chefe”, brincou o lutador, que deu o caminho para Belfort vencer Hendo no sábado.

“Acho que o Dan Henderson é um cara que absorve bem o golpe, um cara duro, então ir para a trocação direta pode ser problema, talvez esperar até o 2º ou 3º round, até porque não é subestimando o Hendo, mas quando chega a determinada idade, essa questão da resistência aperta. Se ele for esperto, acho que esperar essa trocação direta para o 3º round seria o melhor caminho”

lyoto paulaSack UFC thiagoMLyoto já tem a próxima luta agendada pelo UFC: vai encarar o holandês de origem armênia, Gegard Mousasi, em Fevereiro, no Brasil, em nova edição que será realizada na cidade de Jaraguá do Sul (SC). O brasileiro, que já está na 5ª posição do ranking dos médios, já faz projeção do embate em solo brasileiro e também do seu futuro até o cinturão.

“Eu já vi o Mousasi lutar, acho que ele é um cara duro e não podemos subestimar qualquer adversário. Eu já estou treinando, nunca paro com os treinamentos, mas ainda vou estudar a técnica dele, essa parte específica a gente deixa para as ultimas quatro semanas. O “title shot” é uma questão de tempo e de como vai ficar a categoria nas próximas lutas”

Duelo bombástico

Como não poderia deixar de ser, o americano Chael Sonnen, desafeto dos brasileiros, também foi assunto recorrente no evento, especialmente pela próxima edição do The Ultimate Fighter Brasil, que terá Sonnen e Wanderlei Silva como treinadores em 2014. Lyoto, que revelou que ter pedido também para lutar contra o americano, destacou que o clima de tensão vai fazer parte do programa.

“Eu acho que essa casa vai ter muito palavrão ali dentro, e acho que a luta também vai sair faísca. O Sonnen é um cara duro, a gente não pode desmerecer, ele acabou de vencer o Shogun, que é um grande lutador, mas vamos torcer para o Wanderlei. Imagina agora: ele vai ter que lutar aqui no Brasil. Talvez vai ter que sair escoltado depois”