O secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, afirmou que mais de 500 pessoas já recusaram um imunizante nos postos de vacinação contra Covid-19 em Goiânia, em função da marca da fabricante. Conforme o decreto Nº 3.605, todas elas foram enviadas para o fim da fila de imunização e só devem ter direito a triagem para poderem se vacinar depois que toda a população acima de 18 anos na Capital estiver imunizada.
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O decreto está em vigor desde o último dia 15 de julho, após diversos casos de pessoas que compareciam aos locais de vacinação contra a Covid-19 e optavam por não receber o imunizante ofertado. Durval Pedroso afirmou que apesar do número de pessoas envidas para o fim da fila, a lei tem servido para diminuir a frequência dessa atitude.
“As pessoas estão atrapalhando a si próprias e também outras que deixaram de tomar a vacina. Mas já existe uma inibição muito grande ultimamente, justamente, por conta dessa situação da pessoa ser recolocada para não continuar atrapalhando as outras que querem se vacinar e estão se imunizando com vacinas aprovadas e regulamentadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”.
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, também ressaltou que todas as vacinas disponíveis em Goiânia foram avaliadas e liberadas pela Anvisa. “Se chega e entra no Brasil é porque tem autorização. São vacinas legais e aptas para estar no braço de qualquer pessoa. É importante lembrar isso e as pessoas podem ficar seguras que todas as vacinas, doses e marcas que chegam até nós são seguras”.
Recentemente, a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, explicou que a discussão em função da pessoa que prefere escolher a vacina, em vez de se imunizar o mais rápido possível, ocorre pois a campanha de vacinação contra Covid-19 precisa avançar para que o número de casos e mortes causadas pela doença caia. “E pessoas que têm esse tipo de atitude acaba atrapalhando aquilo que a gente tanto almeja que é o grande percentual da população vacinada”.