O Atlético se salvou do rebaixamento ao vencer o Guaratinguetá por 2 a 0 neste sábado, no estádio Serra Dourada, pela última rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Um dos destaques do time na competição foi o goleiro Márcio. O capitão rubro negro destaca que 2013 foi o ano mais difícil de sua carreira.
“Eu nunca me coloquei titular absoluto do clube, passaram muitos treinadores aqui e me deixaram como titular e isso mostra que eu tenho meu valor. Quando o PC Gusmão me tirou do time, eu não quis entender que foi o lado pessoal, e a minha conduta foi a melhor possível, treinei mais, me prepararei, ele não me tirou do grupo todo e é opção do treinador. Foi o ano mais difícil da minha carreira, mas tomara que o ano de 2013 sirva de lição para o próximo ano”, afirma o goleiro rubro negro.
Após a permanência na segunda divisão do futebol brasileiro, Márcio ressalta que a ficha ainda não caiu. “Ainda não, eu estou esperando para olhar na tabela e eu vou até tirar uma foto dela. A ficha não caiu para quase ninguém ainda. Temos que aprender porque a vida é uma lição constante”, frisa.
Márcio lembra que foi muito criticado durante essa temporada e diz que ser chamado de paneleiro é difícil. “Me chamar de paneleiro é a mesma coisa que me dar um tapa na cara. Eu não sou santo e tenho meus defeitos. Mas paneleiro é uma coisa ruim, eu nunca quis o mal de ninguém no Atlético”, ressalta.