(Foto: Luara Ariel) 

O Goiânia ficou no empate em 1 a 1 com o Goianésia. A partida válida pelas quartas de final, teve gol marcado por Gustavo Barros, do Goianésia, e Márcio, do Goiânia. Antes do goleiro marcar de pênalti, o atacante Alisson Taddei errou uma cobrança. O batedor oficial das penalidades é o atacante, no entanto, Márcio chamou a responsabilidade e cobrou a segunda penalidade. O goleiro tinha passado por uma situação constrangedora contra o Crac, pela 10ª rodada, quando errou o pênalti e saiu vaiado pela torcida. Desta vez, o goleiro quis se responsabilizar. 

“O Artur determinou que o Alisson era o batedor e infelizmente ele perdeu. Acho que tinha que alguém assumir ali e tinha que ser eu. Não tinha porque eu fugir disso. Não é o primeiro ou o último que perdi e não será o último que eu farei. O garoto tem 21 anos, está muito bem na competição, mas pode sentir. Eu sinto quando perco pênalti. Eu até me desculpei por descumprir uma ordem, mas naquele momento eu acho que eu tinha que ir. Nós temos que assumir sim. Por mais que o treinador determine alguma coisa, mas dentro de campo quem executa são os jogadores. Eu tenho capacidade para descumprir uma ordem e assumir a responsabilidade, tendo êxito ou não”, afirma.

Com o empate, o Galo deixou a decisão para quarta-feira, no estádio Valdeir Oliveira, às 20h30. No histórico, o Goiânia leva uma ampla vantagem com 14 vitórias sobre o Azulão do Vale. Em clima de decisão, Márcio fala sobre a partida e a preparação para a próximo jogo.

“O jogo foi equilibrado como se esperava. Sabíamos que o Goianésia tinha uma equipe de qualidade, joga bem, bem organizado e veio para cá para buscar o resultado, como vamos para lá para buscar o resultado também. Seria um resultado ruim a derrota, o empate está dentro do normal. São 180 minutos e ainda falta 90 minutos. Como ele jogarem bem aqui podemos jogar bem lá. Será um grande jogo e na minha opinião a quarta de final mais equilibrada. Espero que nós tenhamos êxito”, finaliza.