A derrota do Vila Nova foi apenas mais um ingrediente da confusão que foi a noite desta terça-feira (09) para o time colorado no Estádio Serra Dourada. Além do revés, o time sofreu com as sonoras vaias da torcida, os gritos de protestos, e a dificuldade de opções no banco de reservas. Desde a escalação inicial o Tigrão já veio com modificações importantes: Na lateral entrou o garoto Wanderson, que acabou falhando no gol, e no meio entrou Caio outro da base.

Márcio Goiano analisou mais uma derrota do time e lamentou a falha no lance do gol:

“A derrota em si foi em um lance individual. Foi um passe errado que definiu o jogo. São erros que prejudicam nossa equipe. Tentamos ser agressivos depois para voltar à disputa, mas ficamos nos chutes de fora da área e bola parada. Às vezes você erra e consegue recuperar daquele erro, hoje não foi assim”, analisa.

O técnico ainda esclareceu o porquê das polêmicas modificações na escalação, que na partida não deu muitos resultados. (Wanderson no lugar de Léo Rodrigues e Caio por Paulinho):

“As mudanças são necessárias. Vínhamos de duas derrotas, precisando de alternativas e às vezes a gente tem que criar, o futebol é assim. Vi neles (Wanderson e Caio) dois jogadores jovens e bons, que tem potencial. Eles tem que ter chances, são criados aqui para isso. Se não forem bem, vão ser cobrado como os demais. Mas são situações necessárias”.

Quanto às vaias, o treinador não julga a torcida colorada e diz entender a revolta, diante do momento que atravessa o time:

“A gente tem que entender o torcedor também. Várias derrotas complica. Temos que entender as atitudes deles, os protestos, as vaias, e até o baixo número de presentes no jogo. Foi apenas uma vitória no Serra Dourada e isso desmotiva. Não dá para criticar ou falar nada da torcida neste momento, é entender”, comenta.

Ele finaliza dizendo que ainda se sente parte do projeto do Vila, mas não rechaça por completo uma saída do comando técnico:

“Ainda tem um projeto no Vila, entre tudo aquilo que imaginamos desde a minha chegada. Cabe a diretoria pensar nessa questão e tomar qualquer tipo de atitude nessa questão de desligar o comando técnico ou não. O Vila é maior que tudo e todos, eu só quero o bem do Vila. Vamos sentir e conversar direitinho, se for entendido que o melhor para o clube é eu sair, não terei problemas com isso”, comenta.