São apenas três gols com a camisa do Atlético, mas isso é o suficiente para encher de confiança o atacante Josimar e encher de méritos a diretoria do Atlético e o técnico Wagner Lopes. Estreante do dia, o treinador “bancou” Josimar no elenco, apostou nele no 2º tempo e a resposta veio com dois gols. Já na apresentação, Wagner enchia a bola do atacante e, mais uma vez, foi só elogios ao atleta e também a toda a equipe.

“Eu acompanhei a carreira dele durante seis anos no Japão, a gente via e não é possível que o cara desaprende. Eu acredito, confio, em todos inclusive, e tá de parabéns, foi aguerrido, é trabalhador e acho que Deus o abençoou. Eu sempre digo que é na dificuldade que aparecem as oportunidades, e ele é dedicado, vem treinando bem, conversei bastante com ele e passei confiança”, ressaltou.

Só que, para o treinador rubro-negro, estreante do dia, o segredo da vitória rubro-negra não foi apenas a estrela de Josimar, mas um encaixe melhor da equipe no 2º tempo. Wagner Lopes entende que o Atlético vinha jogando muito “espaçado”, sem a compactação necessária, e destaca que isso mudou após as entradas dos velozes Juninho e Diogo Campos. Só que não é tão fácil assim quanto parece.

“É muito difícil, porque muitas vezes a gente tem uma visão de fora e o jogador tem outra. Então, é preciso uma compactação mais rápida, a gente tem que ter um balanço ofensivo mais organizado, nossa comunicação também pode melhorar, acho que falhamos por erro de comunicação. A organização, com as linhas compactadas, e entrosando automaticamente, acho que encaixa e encaixou no momento que mais precisávamos, na entrada do Juninho e do Diogo Campos”

Outro fator que impulsionou o Atlético rumo a vitória foi a conhecida “Turma do Amendoim”, aquela torcida adversária que gosta de ficar atrás do banco de reservas adversário provocando. Wagner Lopes destacou que houve até falta de respeito e que isso moveu ainda mais os atletas, que honraram a camisa do Atlético e acabaram com a festa dos torcedores da Ponte.

“Futebol é passional, todo mundo ama e muitas vezes, a torcida adversária cria um combustível para nossos jogadores com a soberba, com a falta de respeito. A gente ouve muita coisa ali do banco e isso dá incentivo pra nós, faz o nosso jogador acreditar até o último momento. Com 3 a 1 e já no final, eles achavam que iriam golear, essa era a conversa atrás do banco, e isso impulsiona a gente para buscar o resultado”