O governador Marconi Perillo (PSDB) concedeu entrevista coletiva a várias rádios goianas na manhã desta sexta-feira (20). Durante uma hora, o tucano falou sobre os projetos desenvolvidos pelo governo estadual nas áreas de educação, transporte e saúde, e classificou o ano de 2013 como extremamente positivo para o Estado. Ele não falou sobre reeleição.

De acordo com Marconi, o governo conseguiu garantir recursos para muitos investimentos graças a ajustes feitos nas finanças do Estado. “Conseguimos desatar alguns nós em áreas importantes, como a Saúde,” disse. Mirando 2014, o governador projetou que sua administração seguirá no mesmo ritmo.

Um dos pontos mais criticados pela oposição é o gerenciamento das unidades de Saúde do Estado por Organizações Sociais (OS). Mais uma vez, Marconi defendeu o modelo adotado. “Estou extremamente satisfeito com as gestões por OS. As coisas estão acontecendo e é isso que importa”, ressaltou o governador.

O governador convidou os jornalistas a conhecer as novas instalações do Hospital Geral de Goiânia (HGG) e o Hugo II, que está sendo construindo na região Noroeste, de Goiânia. O tucano ainda ressaltou que o governo está construindo o Hospital de Urgência do Norte, em Uruaçu, uma antiga reivindicação dos moradores da região.

Rodovias
Um dos carros chefes do governo estadual é o programa Rodovida, que está reformando e asfaltando rodovias goianas. Marconi destacou que 3,4 mil quilômetros já foram reconstruídos e que os investimentos seguirão no próximo ano.

Anápolis
Questionado por um repórter da cidade de Anápolis, a terceira mais do Estado, Marconi disse que o governo está executando várias obras na região, como a construção do Aeroporto de Cargas, o Centro de Convenções e de um presídio.

Esporte
Uma das maiores frustrações de Goiânia nos últimos anos, em termos esportivos, foi a cidade ficar fora da Copa do Mundo – A capital não foi escolhida como uma das sedes do torneio que será realizado no ano que vem. “Se eu tivesse no governo naquele tempo, eu teria lutado com todas as forças para conseguir trazer a Copa para nosso Estado”, afirmou Marconi.

O Estado quer receber pelo menos uma seleção como hospede durante a realização da Copa do Mundo. O governo ressaltou o desejo de ser anfitrião, mas garantiu que não haverá verba pública para atrair as equipes.

A greve da Polícia Civil que durou quase três meses colocou em cheque a relação entre o governo e os servidores públicos. O governador apontou que continuará respeitando e valorizando os colaboradores, mas disse que faria isto de acordo com a lei de responsabilidade fiscal.

Em relação à educação, Marconi focou no salto que o Estado deu no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), subindo de 16º para o quinto lugar.