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O perigo pode estar dentro de casa, até mesmo na chamada “farmacinha”. O uso inadequado ou abusivo de medicamentos representa o segundo tipo de intoxicação atendido pelo Centro de Informação Toxicológica da Secretaria do Estado da Saúde de Goiás (CIT/SES-GO).  Fica atrás apenas dos acidentes por animais peçonhentos. Dos 5.449 pedidos atendidos em 2017, a contaminação por remédios totalizou 2.084 registros. Os dados preliminares de 2018, ainda em fase de consolidação, registram 1.570 casos.

Dilza Diniz Dias, coordenadora do CIT, ao analisar os dados, informa que 57% das ocorrências são por tentativa de suicídio e 32% por causas acidentais. Os 11% restantes são provocados por circunstâncias variadas, como automedicação, uso terapêutico, abuso e erro de medicação, entre outros. As intoxicações por medicamentos levaram à ocorrência de 26 óbitos registrados nos anos de 2017 e 2018.

Acidentais

Na segunda maior causa de intoxicações por medicamento, as acidentais, nota-se que 72% dos casos ocorreram em crianças na faixa etária de 1 a 4 anos, seguidos de 14% por crianças de 5 a 9 anos. Já as faixas etárias de 10 anos a mais de 80 anos somam os outros 14%. 

Esses casos são, na maioria, de crianças que tiveram acesso a medicações e as ingeriram acidentalmente. “Esse tipo de acidente demonstra a necessidade da guarda de medicações em locais seguros, onde crianças não tenham o acesso”, aconselha Dilza.

Confira a reportagem de Letícia Martins e saiba o que fazer para diminuir os riscos ou evitar a intoxicação medicamentosa

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