(Foto: Arquivo / Sagres Online)

Líderes do Fórum das Entidades Empresariais de Goiás se reuniram com o governador Ronaldo Caiado para discutir a manutenção das atividades produtivas diante da crise pandêmica. No encontro, ficou determinado o fechamento das indústrias em Goiás, com exceção daquelas ligadas às cadeias produtivas de alimentação, farmacêutica e de segurança.

O presidente da FIEG, Sandro Mabel, participou do encontro e pediu compreensão ao setor produtivo neste momento de enfrentamento do coronavírus. “Uma medida que vai durar 15 dias, para que evite a circulação do vírus em Goiás, é uma medida dura, uma medida drástica, mas ele [Ronaldo Caiado] como médico e como governador entende que a medida é necessária”, disse.

Segundo Mabel, houve argumentos para o funcionamento das atividades produtivas, mas as indústrias terão que parar e/ou colocar os funcionários de férias. “Temos na FIEG alguns modelos de convenções coletivas que devem ser feitas imediatamente, os presidentes devem tomar essa providência, porque são 15 dias”, detalhou. “Não sei exatamente como nós vamos sobreviver a isso, mas o governador disse que a saúde e as vidas estão em primeiro lugar, nós entendemos assim também, portanto nós vamos colaborar nesse sentido”.

De acordo com o presidente FIEG, a entidade está trabalhando linhas de crédito e financiamento de impostos para “aliviar a vida do pequeno, médio e do grande empreendimento”. Poderão funcionar aquelas que produzem medicamentos, materiais hospitalares, alimentos, produtos de higiene e limpeza, gás de cozinha, combustíveis, rações animais, produtos agropecuários, sistema bancário, portarias e vigilância patrimonial, transporte (público, táxi e aplicativos), lavanderias hospitalares, hospitais, laboratórios de exames clínicos e imagem, dentistas.

Quer saber mais sobre o coronavírus? Clique aqui e acompanhe todas as notícias, tire as suas dúvidas e confira como se proteger da doença