Foto: Anna Shvets/Pexels

Depois que a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou situação de pandemia por conta do novo coronavírus, muitos estados alteraram protocolo de funcionamento do comércio, escolas e órgão públicos. Para evitar que a doença se alastre por Goiás, medidas foram tomadas por Goiânia e região metropolitana.

Em 13 de março, o governo de Goiás assinou o Decreto 9633, que declarou situação de emergência na saúde pública do Estado por conta do coronavírus. Em prevenção, o decreto dispensou todos alunos matriculados nas escolas e em universidades, pediu o fechamento dos comércios, exceto supermercados, açougues, postos de combustíveis, farmácias e fornecedores de gás.

Todos os municípios da região metropolitana de Goiânia aderiram ao decreto do Estado, mas algumas fizeram adaptações para a realidade local. Em entrevista à Sagres 730, o prefeito de Goianápolis, Francisco de Moraes (PNT), explicou que na cidade agora só é permitido um grupo de no máximo 20 pessoas em reuniões religiosas. Outra medida tomada pela cidade foi reservar os postos de saúde para atendimentos emergenciais. Para isso, tendas foram instaladas na cidade para uma primeira triagem dos pacientes.

Kelton Pinheiro (Sem Partido) é prefeito de Bonfinópolis, e explica que os atendimentos de saúde estão feito apenas em casos de urgência. Atendimentos regulares, como consultas de rotina e atendimentos psicológicos e de fisioterapia foram suspensos. Quanto ao transporte coletivo, muito utilizado pelos moradores da cidade que trabalham em Goiânia, continua funcionando normalmente. Mas o número de usuários já reduziu.

Já em Guapó, as medidas adotadas seguiram o documento do Governo de Goiás, mas com alterações. Os bares e restaurantes continuam funcionando, mas seguem a regra de manter as mesas com, pelo menos, dois metros de distância.

E em Nova Veneza, uma equipe foi designada para atender exclusivamente os pacientes que apresentarem os sintomas do coronavírus. Um local também foi reservado para esses casos e os postos de saúde continuam atendendo normalmente. Segundo a vigilância sanitária da cidade, os grupos religiosos receberam ordem de suspensão das reuniões pelos próximos 15 dias.

As outras cidades, como Abadia de Goiás, Caturaí e Aragoiânia, seguem o decreto estadual sem alterações.

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