Já destaquei em posts anteriores os times mais inesquecíveis de Goiás e Atlético.
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E aproveitando o aniversário do Vila Nova, que comemora 70 anos, vou recordar um momento especial desse clube que é a alegria de muitos goianos.
O Tigrão foi o último clube a que fui apresentado aqui na capital.
Quando comecei a entender de futebol e a frequentar estádios, eu não tinha conhecimento da força colorada.
Isso foi entre 1985 e 88. Período em que o Atlético conquistou dois títulos e o Goiás foi bi-campeão estadual.
A imagem que eu tinha do Vila era trazida pelo meu tio João Pereira, vilanovense roxo que sempre elogiava seu time.
Aliás, gritava aos quatro cantos da casa que iria ver o jogo do maior do estado.
Sinceramente, eu não compreendia e o considerava um contador de mentiras, um exagerado.
Mas em 1989 eu fui apresentado a essa grande paixão vermelha.
Naquele ano a diretoria formou um esquadrão, que fez ressurgir uma gigante torcida que lotava o Serra Dourada e que eu não conhecia.
A decisão daquele Campeonato Goiano foi contra o Goiás de Túlio Maravilha que era um garoto e que contava com Uidemar já de malas prontas para brilhar no Flamengo. Isso só para citar dois craques que defendiam as cores verde e branco.
No Vila Nova uma equipe comandada por Luvanor, o craque do rival, que após defender o Catania, Santos e Flamengo, retornou para sua terra e vestiu a camisa vermelha.
Mas além do meia, o Vila tinha Gilberto no gol, Carlos Henrique, Josimar, Zé Roberto (hoje técnico), Rocha, Cleo, Vagner Bacharel, Ivo e outros grandes jogadores que disputaram até o último jogo o título contra a equipe esmeraldina.
O troféu foi para a Serrinha após três grandes jogos.
E esse foi o meu primeiro Vila Nova inesquecível.
Depois vieram muitos outros como em 1993, 95, 2001…
Naquele momento eu fui apresentado a essa grande marca e orgulho do nosso futebol.
Parabéns pelas suas 7 décadas.