Não há dúvida que o Goiás após a Copa do Mundo é outro em relação time do começo do Campeonato Brasileiro da Série B. Durante o Mundial, o esmeraldino saiu da zona de rebaixamento e já é o décimo colocado com 21 pontos e acumula uma série de seis partidas sem perder.

Além da chegada do técnico Ney Franco que substituiu Hélio dos Anjos, alguns jogadores vivem uma boa fase e são fundamentais para a recuperação esmeraldina, um deles, o atacante Michael. O jogador é o grande responsável pelas jogadas de efeito durante os jogos do Goiás e seus dribles, muitas vezes, incomodam os adversários, como aconteceu na última rodada contra o Criciúma.

Michael fala dos dribles e marcação dos adversários (Foto: Rosiron Rodrigues/GEC)

“O domínio é uma arma que você usa a seu favor. Eu pensei que aquele era o melhor jeito de dominar a bola, então pensei e fiz. Se eles irão achar ruim ou bom, eu não estou nem aí pra eles. Eu vou fazer o meu melhor, continuar sendo eu do mesmo jeito e se me baterem, eu vou levantar. No “terrão” eu apanhava, era pior porque era no cascalho e eu levantava, por que no gramado que as vezes é melhor até que minha cama, eu não vou levantar? É caindo, levantando e aprendendo sempre”, afirma Michael.

O atacante marcou apenas dois gols nesta temporada, os dois na Série B, mas com seus dribles, já caiu nas graças do torcedor. Apesar da boa fase, ele não se coloca como o melhor jogador do futebol goiano e prefere falar em trabalho de equipe.

“Não sou. Eu acredito que o Goiás é o melhor time goiano, porque não se trata só de mim, eu sozinho não consigo nada. Preciso desde o goleiro até o cara que está na última ponta do banco de reservas. Todos nós somos importantes para o grupo e temos nosso papel, cada um é fundamental. Não queremos ser melhor do que ninguém, mas queremos ser melhor a cada dia para aí sim poder ajudar o Goiás nessa sequência e almejar o G4 que tanto queremos”, destaca o atacante.

O Goiás volta à campo na próxima sexta-feira (20) contra o Sampaio Corrêa, no Estádio do Castelão, em São Luís. Depois, uma sequência de duas partidas em Goiânia, contra Coritiba e Oeste.