A Associação dos Cabos e Soldados e a Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado de Goiás divulgaram carta nesta quinta-feira (11) se manifestando contrários à indicação do delegado e superintendente da Polícia Federal em Goiás, Joaquim Mesquita, para comandar a segurança pública no Estado.
“Os presidentes das duas entidades, sargento Gilberto Cândido de Lima e o subtenente Maxuelo Braz de Paula, lamentam a decisão do governo do Estado que tem gerado inquietação e protesto em praticamente todas as unidades militares”, traz o texto.
As associações consideram que as duas instituições ainda não superaram o trauma da operação Sexto Mandamento, em que 19 policiais foram presos suspeitos de integrar grupos de extermínios no Estado.
“Os processos não deram em nada. Até hoje nenhum dos militares em questão foi sequer denunciado pelo Ministério Público”, argumenta a nota.
Os dois presidentes consideram “estranho” o fato de não haver outro nome para ocupar função que o futuro secretário pode provocar “grande desconforto junto aos militares” e encerram o texto pedindo que o “governador Marconi Perillo reveja a decisão e que seja democrático ouvindo seus dirigentes antes de tomar uma medida que mexe com a vida dos servidores das honrosas instituições Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado de Goiás”.
