Rua na Região da 44 vazia em Goiânia (Foto: Rafael Bessa / Sagres Online)

O Ministério da Saúde publicou nesta segunda-feira (6) um Boletim Epidemiológico Especial sobre Coronavírus. No documento, a pasta orienta que os municípios adotem ações de distanciamento social de acordo com a realidade da cidade e do estado. O documento indica considerar os critérios disponibilidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), leitos e profissionais de saúde para definir a forma de distanciamento social.

São duas as opções de distanciamento social. Na primeira opção, a mais utilizada pela maioria das regiões do país, todos os setores da sociedade precisam permanecer na residência enquanto durar a decretação da medida pelos gestores locais. Essa é chamada de Distanciamento Social Ampliado (DAS).

Essa opção, de acordo com o MS, deve ser aplicada quando o número de casos confirmados for maior que 50% da capacidade instalada do sistema de saúde local. Isso até que o suprimento de equipamentos (leitos, EPIs, respiradores e testes laboratoriais), além de equipes de saúde estejam disponíveis em quantitativo suficiente para promover, com segurança, a transição para a estratégia de Distanciamento Social Seletivo.

Já o Distanciamento Social Seletivo (DSS), o MS orienta ser utilizado nos locais onde os casos confirmados não tenham impactado em mais de 50% da capacidade do sistema de saúde. Nesses casos, apenas alguns grupos ficam isolados com atenção aos de maior risco de agravamento da doença, como idosos e pessoas com doenças crônicas (diabetes e hipertensão) ou condições de risco, como obesidade e gestação de risco. Pessoas abaixo de 60 anos podem circular livremente, se estiverem assintomáticos.

Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo é promover o retorno gradual para as atividades laborais com segurança, evitando um aumento de casos quando sem que o sistema de saúde local tenha condições de atender.

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