Com a vitória por 2 a 1 sobre o Aparecida no último domingo (9), no Estádio Abrão Manoel da Costa em Trindade, o Morrinhos conquistou o título do Campeonato Goiano da 3ª Divisão. O técnico Geovane Rosa foi o comandante do time campeão e revelou à rádio Sagres 730 que os seus jogadores não tinham salários.

“Os jogadores não eram mensalistas e recebiam por jogo e sempre foram corretos com o pagamento. Deram as condições básicas de alojamento, alimentação e material para treinamentos, com muita humildade e acima de tudo com seriedade e profissionalismo”, revelou o treinador.

Geovane Rosa explicou que cada jogador tinha o “seu preço” e que os pagamentos aconteciam sempre após os jogos, independentemente do resultado.

“Cada um com seu preço. Acaba o jogo e recebiam no envelope. Tinham contrato só pró-forma porque tem que ter, mas o acerto era por jogo”, acrescentou.

Carreira

Aos 55 anos, 40 só no futebol, Geovane Rosa, que é de Morrinhos, já rodou pelo futebol brasileiro e até fora do país, mas pelo jeito, não quer dar seguimento na carreira de treinador.

“Me profissionalizei no América de Morrinhos, fui para o Botafogo de Ribeirão Preto e passei em 18 clubes. Joguei no Funchal, de Portugal, me formei em educação física em São Paulo e comecei como auxiliar no São Caetano, quando subimos quatro divisões com Luiz Pereira, Serginho Chulapa e Wladimir.

Quanto à possibilidade de continuar como técnico, Geovane Rosa não demonstra tanta empolgação.

“Segui no futebol e voltei para Morrinhos em 1997. Dei uma parada grande e só voltei com um pedido especial do presidente, mas não tenho nenhuma pretensão em continuar não. Sou funcionário público, agora é cuidar de neto e pescar”, concluiu.