Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Motoristas do Município, Augusto Divino de Freitas, as ambulâncias são sucateadas e não tem equipamentos para transportar pacientes com segurança e quando necessita desse serviço é preciso que o SAMU seja acionado para fazer o transporte.

Augusto relata que a condição de trabalho é precária e que a ambulância não cabe uma pessoa de porte médio-alto deitada para ser transportada. “Eu trabalho no CROF, uma fratura de fêmur, a ambulância não cabe à pessoa deitada acamada,” conta.

Segundo o representante do sindicato, a oficina da prefeitura faz gambiarras nas ambulâncias ao invés de concertá-las corretamente e mesmo sem condições de trabalho os motoristas são forçados a transportarem os pacientes. “Eles fazem gambiarras nas ambulâncias. Algumas vezes somos obrigados a transportar pacientes que estão em estado regular ou grave sem acompanhante, o que é proibido, mas você não pode deixar morrer, a gente é coagido a fazer esse tipo de serviço,” denuncia.

Um enfermeiro deve assumir a Divisão de Transportes do Município, Augusto não concorda e acha que não funciona, para ele, tem que assumir uma pessoa que entenda da área.