O Ministério Público de Goiás está participando da proposta de elaboração de um fluxograma de atendimento ao paciente psiquiátrico usuário de álcool e outras drogas e moradores de rua do Município de Goiânia. As tratativas envolvem representantes das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da Polícia Militar, da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) e de unidades de saúde.

A intenção é formar uma rede de atendimento, por meio de profissionais com perfil para atendimento ao paciente psiquiátrico, com acompanhamento contínuo, mesmo após a alta (dentro do ambiente familiar), que possibilite a reintegração do paciente e sua ressocialização. Estão previstas ainda ações de abordagem pré-hospitalar, visando evitar exposição desnecessária. Por fim, foi levantada a necessidade de capacitação da equipe para abordagem de paciente psiquiátrico. 

Em reunião realizada na sede do MP-GO no início deste mês, o coordenador do Centro de Apoio Operacional da Saúde, Eduardo Prego, destacou que outra importante medida a ser tomada, após a fixação deste fluxo, é a definição quanto aos leitos de saúde mental e para usuários de álcool e outras drogas nos hospitais gerais, Caps e no Credeq. Neste encontro, o coordenador-geral do Samu, André Braga, reiterou que não há suporte adequado a estes pacientes tanto na rede pré-hospitalar quanto na hospitalar.

Em encontro mais recente, representou o CAO Saúde o assessor jurídico Marcos Paulo de Velasco. Nesta reunião, foi definida a proposta de fluxograma, a qual será aprovada, posteriormente, de forma conjunta pelos órgãos de fiscalização. A próxima reunião do grupo está agendada para o dia 2 de agosto. 

Do MP-GO