As projeções climáticas atuais indicam que o mundo deverá ter 560 catástrofes climáticas por ano até 2030. Portanto, cerca de 37,6 milhões de pessoas estarão suscetíveis à pobreza extrema por causa das tragédias ambientais. Por isso, a Organização das Nações Unidas adotou o dia 13 de outubro como o Dia Internacional para a Redução do Risco de Desastres de 2023.

Em julho deste ano, a ONU nomeou um Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNDRR), como o primeiro hub de resiliência na Amazônia, na cidade de Barcarena, no Pará. Assim, a cidade brasileira realizou oficinas para mapear riscos e vulnerabilidades em saúde, alimentação e inclusão de pessoas com deficiência.

Vulnerabilidades

Patrícia Menezes é assessora de agendas globais da Prefeitura de Barcarena e contou que os produtores estão sentindo os impactos da mudança do clima na produção de alimentos. No campo da saúde, Menezes apontou problemas de pressão alta e desidratação por causa do calor extremo.

“Nós estamos localizados na linha do Equador, na região amazônica. Então, as temperaturas e a umidade são altas e isso tem se intensificado com essas ondas de calor que tem ocorrido no mundo inteiro, devido à mudança do clima”, contou.

“Isso causa vários impactos no sistema de saúde pública, aumenta a demanda de atendimentos por casos de desidratação, edema, inchaço, enxaqueca, AVC”, completou.

A região de Barbacena apresenta dificuldades na inclusão de pessoas com deficiência. Segundo Patrícia Menezes, “a grande dificuldade nas cidades amazônicas é a mobilidade”. Muitos trajetos na cidade precisam ser feitos de barco.

*Com informações do portal Notícia Sustentável

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