No final da tarde deste domingo (7), Goiás e Vila Nova realizaram o primeiro clássico da temporada, em um ano com a expectativa de muitos encontros entre os rivais. No primeiro duelo, melhor para os esmeraldinos, que venceram em casa por 1 a 0. Em um jogo nervoso, a arbitragem liderada por Eduardo Tomaz foi bastante questionada pelos colorados, que reclamaram três pênaltis não marcados.

Para o Alan Mineiro, “fizemos uma boa partida, mas infelizmente saímos com um resultado negativo. Os pênaltis ainda vou olhar na televisão, não tenho certeza se foi ou não, mas vi o do Pedro (Júnior) de frente, e acho que foi. O meu também, acabaram me tocando, mas o árbitro achou que não foi. Infelizmente fomos derrotados, mas é cabeça erguida, que o nosso grupo mostrou que podemos muito mais nessa competição”.

Especificamente sobre o árbitro do jogo, o meia-atacante vilanovense destacou que “infelizmente, ele acabou minando muito o jogo. Fomos falar com ele e falou ‘você está jogando no Vila, quer falar o quê?’, desmerecendo o nosso clube, e isso é inadmissível para um árbitro. Isso não pode acontecer jamais, ainda mais ele como autoridade. Às vezes cobramos dele, mas ele tem que saber controlar o jogo e não desmerecer uma equipe”.

Pedido de desculpas

No final da partida, Alan Mineiro cuspiu em uma das bandeiras de escanteio do estádio Hailé Pinheiro, com o escudo do Goiás. Sobre o episódio, o jogador de 33 anos afirmou que “fiz uma coisa que não me orgulho. Não foi exemplo para o meu filho, que está em casa, e para a minha família. Foi muito feio da minha parte, mas sou homem de vir aqui e pedir desculpas para o Goiás publicamente. Isso não é exemplo para ninguém”.