Uma das ruas na Região da 44 desertas por conta da pandemia (Foto: Rafael Bessa/Sagres Online)

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O novo decreto do governo de Goiás manteve fechados os shoppings centers e locais com grande concentração de pessoas, como a Região da 44 em Goiânia, um dos maiores centros comerciais de Goiás e do país. O documento dá maior autonomia a prefeitos nas decisões. No entanto, entidades ligadas ao comércio e lojistas querem negociar com a prefeitura de Goiânia, que está alinhada com o governo estadual, a possibilidade de reaberturas das lojas com restrições, de modo a garantir um atendimento mais seguro, como explica o presidente da Associação Empresarial da Região 44 (AER-44), Jairo Gomes. 

“Nós vamos mostrar que é possível abrir. Abrir com segurança, colocando máscaras para todo trabalhador e colaborador, colocando álcool gel nos corredores, em cada porta de cada shopping ou galeria, inclusive nas lojas, limitando o trabalho de um vendedor só por cada loja, e limitando também a entrada de várias pessoas na mesma loja. Os corredores são mais amplos, você pode esperar um pouco do lado de fora”, afirma, em entrevista ao Manhã Sagres desta quarta-feira (22). 

De acordo com o presidente, outra medida a ser proposta é a limpeza e dedetização das ruas da Região da 44. “Vamos fazer um trabalho de lavagem de todas as ruas. E quando falo lavagem, é lavar mesmo. Caminhão-pipa com material sanitário pesado, dedetizar todas as ruas e pintar os meios-fios da Região da 44 para dar um ar a mais de limpeza”, afirma. 

A mais drástica das medidas, segundo Jairo Gomes, é que durante a pandemia, a Região da 44 abra mão das excursões com turistas de compras, que vêm de outros estados e são responsáveis por grande parte da economia na região. 

“Isso significa 70% a 75% a menos de turistas de compras de outros estados aqui e isso, no entendimento nosso e acho também no das autoridades de saúde, vai melhorar muito a segurança do trânsito no fluxo de pessoas na região”, acredita. 

Questionado sobre os aluguéis pagos pelos lojistas tendo em vista a redução drástica no fluxo sem os turistas, em caso de reabartura das lojas, o presidente da AER44 tranquilizou a categoria, e disse que se reunirá com os empresários para definir a melhor forma de cobrança dos contratos. 

“Não haverá, em momento algum, faca na garganta. Muito pelo contrário. A região só chegou a ser considerada um dos maiores pólos de moda do Brasil exatamente por essa parceria lojista-empreendedor, e vai continuar, ainda mais agora com esse problema”, conclui.

A reunião da AER44 com empresários e lojistas ocorre na tarde desta quarta-feira (22).  Atualmente, a Região da 44 possui cerca de 15 mil lojas, distribuídas entre 103 shoppings e galerias.

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