Foram apenas três jogos com a camisa colorada, mas já foi o suficiente para o meia Netinho conhecer a pressão da panela chamada Vila Nova. O meia, que ainda tenta readquirir o melhor ritmo de jogo, não conseguiu livrar o Vila das derrotas nos três jogo em que esteve e admite que a situação está ficando insustentável. Netinho pede o mínimo de hombridade aos companheiros, mas não sabe o ponto determinante para essa crise colorada.

“É difícil arrumar uma explicação, falar o que atrapalhou. Acho que é uma junção de coisas, a torcida nesse momento não tá poupando ninguém pela situação, seja diretoria, comissão técnica ou jogadores, acho que cada um tem sua parcela, e na hora de sair dessa situação, tem que ser a junção disso também. Tá ficando insuportável e a resposta que a gente pode dar é dentro de campo, tem que trabalhar, tem que realmente ter vergonha na cara”

O Vila está com 10 pontos na competição, dois a mais que o Grêmio Anápolis, lanterna da competição, que tem oito pontos conquistados. A situação é vista com temor pelo rebaixamento, mas Netinho diz que ainda aposta na pequena chance de classificação para as semifinais, desde que o time saia vitorioso diante do Goianésia, na quinta-feira, às 19h30, no Serra Dourada. Mas, o meia experiente reconhece que tudo fica pior em caso de novo tropeço.

“Sinceramente, eu acredito que ainda dá, mas depende muito do resultado de quinta-feira, pra ser bem honesto. Se ganhar do Goianésia, eu acredito que a gente possa brigar por uma classificação, mas com um empate ou derrota, a nossa realidade é brigar para não cair. Queira ou não queira, é esse elenco que a gente tem pra jogar, então tem que reaver alguns erros, que não são poucos, por ter sido quatro derrotas seguidas”