Foto: Rosiron Rodrigues/GEC

O ponto conquistado nesta noite diante do Londrina não ajudou tanto Goiás a se aproximar do líder Fortaleza, mas foi determinante para permanecer na segunda colocação, já que o CSA, mesmo se igualando com 50 pontos na tabela, fica atrás nos critérios de desempate.

Em coletiva após a partida, o técnico Ney Franco reconheceu que o Goiás atacou menos do que podia, e lamentou os dois pontos perdidos e diz que a missão agora é correr atrás do prejuízo fora de casa.

“Foi um dos jogos que a gente menos criou e a gente pagou caro por isso, a gente saiu de toda a normalidade de nossa equipe. A gente não tomou gol mas não teve essa força ofensiva. A gente tem dez dias para recuperar esses atletas para que, no próximo jogo contra o Juventude, a gente possa ter todo mundo disponível, e tentar recuperar lá fora o pontos que a gente deixou aqui hoje. A gente sai do jogo frustrado, queria muito ganhar aqui hoje”, afirma.

Além da defesa do Londrina, o treinador esmeraldino ainda precisou lidar com outra dificuldade: as substituições por questão física. Das três trocas na partida desta noite, Ney Franco foi obrigado a fazer duas por reclamações de dores por parte dos atletas. Victor Ramos saiu para entrada de Edcarlos ainda no primeiro tempo, e Renato Cajá deixou o time no intervalo, dando lugar a Léo Sena.

“Quando se faz esse tipo de substituição, o treinador fica limitado nas possibilidades. Você tem que jogar com a parte tática, com a parte física, e ter muita tranquilidade para queimar essa última cartada. O Maranhão entrou bem (no lugar de Rafinha), mas não foi suficiente para a gente ganhar o jogo hoje”, analisa.

O Goiás terá mais de uma semana de preparação antes de encarar o Juventude fora de casa, pela 31ª rodada, e Ney Franco já faz contas mirando o acesso e o retorno à elite do Brasileirão. “Temos oito jogos ainda na competição e, destes, temos que ter a competência de vencer quatro”, conta.