Foto: Divulgação/Seinfra

Ser autossuficiente na produção da própria masa asfáltica da capital. Esse é o objetivo da nova usina de asfalto adquirida pela Prefeitura de Goiânia na última segunda-feira (2).

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), com o novo equipamento, será possível produzir até 120 toneladas de massa asfáltica por hora que, somadas às 60 toneladas/hora a serem produzidas pela antiga, que passa por restauração, dará celeridade à pavimentação dos bairros, uma vez que a administração não dependerá mais de fornecedores desse produto para as diversas frentes de serviços.

Para o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, o compromisso de pavimentar todas as ruas densamente habitadas da Capital ganha ainda mais força com a chegada da nova usina.

“Essa é uma importante conquista para a Prefeitura e para os goianienses. A usina própria veio para garantir que o nosso compromisso seja cumprido, dando dignidade às famílias de Goiânia que tanto esperam por esse benefício”, ressaltou.

Depois de percorrerem mais de dois mil quilômetros, saindo de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul até Goiânia, as três carretas que transportaram a usina, o tanque, duas esteiras e o silo, que formam o maquinário completo, chegaram ao Complexo Industrial Pedreira, localizada no Parque Atheneu, Região Sul da Capital.

A usina tem estrutura de aço e revestimento de ferro fundido, pesa 43 toneladas e tem dimensões de 22,25 m de comprimento, 3,20 m de largura e 4,30 m de altura. É formada por um tanque bipartido, com capacidade para 40 mil litros de cimento asfáltico de petróleo (CAP) em uma parte e combustível na outra, utilizado para aquecimento dos agregados (pó de brita, brita 1 e brita zero) e produzir o concreto betuminoso usinado a quente, o famoso CBUQ, um dos revestimentos asfálticos mais utilizados nas vias urbanas.

Com a nova usina será possível reciclar material fresado e utilizá-lo para asfaltar as ruas da cidade, sem nenhuma perda na qualidade da massa e da pavimentação.

O novo equipamento possui duplo sistema de operação: automática, com monitor colorido de 15 polegadas de cristal líquido com matriz ativa e sistema touch-screen incorporado ao painel. Indicações gráficas em todas as etapas do processo. E a operação manual, cujo sistema é independente dos componentes eletrônicos e permite produção sem a utilização do monitor e do Controlador Lógico Programado. Maior segurança e confiabilidade do sistema.

Segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos, a nova usina será ativada tão logo seja finalizada a licitação para a aquisição de CM-30, um derivado de petróleo para a produção de CBUQ.

“Estamos finalizando a licitação e logo vamos ativar os motores da nova usina e começar a produzir para cumprir nosso compromisso de deixar nossa cidade 100% asfaltada”, afirma.