Foto: Sagres On
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Em virtude dos resultados e o desempenho recentes, por último a derrota para o Grêmio Anápolis na sexta-feira (21), a terceira do time em sete rodadas no Campeonato Goiano, a saída de Ariel Mamede do comando técnico do Vila Nova não surpreendeu. Pela forma que se deu, sim, uma vez que foi o treinador quem pediu demissão, conforme o clube colorado anunciou nas suas redes sociais. O auxiliar Robston assumiu a função de forma provisória.
Procurado pela reportagem das Sagres 730, Ariel Mamede explicou que “nós, comissão técnica, e falo por mim e pelo Higo (Magalhães), que é o meu auxiliar direto, não estávamos satisfeitos com a evolução e o desempenho. Na nossa análise, a equipe oscilou muito e não conseguimos transformar na prática aquilo que tínhamos como ideia. Dentro dessa nossa insatisfação e também em olhar para a sequência e não ver grandes perspectivas de reforçar o elenco e tentar fazer algumas coisas diferentes dentro daquilo que precisávamos, achamos melhor tomar a decisão de se desligar e partir para um próximo desafio”.
Seu futuro deve ser o Jaraguá, time que treinou na temporada passada e foi campeão da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano, como destacou à Sagres 730 o gestor de futebol do clube do Vale do São Patrício, Müller Meira. O treinador, que não confirmou o acerto, destacou que irá tomar uma decisão somente amanhã (segunda-feira, 24) e que também tem uma proposta de um clube de Minas Gerais.
Além do elenco não ter dado a resposta, Ariel afirmou que precisava de reforços, mas “é óbvio que fui para lá sabendo das dificuldades do clube e da necessidade de usar os jovens da casa, já sabíamos disso e não foi algo que não foi planejado. Agora, tínhamos algumas lacunas dentro do nosso plantel que precisavam ser supridas, mas ao mesmo tempo entendemos também que a dificuldade financeira do clube é algo lamentável”.
“O que a diretoria vem fazendo é superar todos os dias cada vez mais dificuldades como dívidas e penhoras, então entendemos também, mas vimos que dentro daquilo que temos como ideia e das equipes que sempre montamos, de maneira intensa, compacta e vertical, hoje com os atletas que temos não conseguiria dar essa cara. Então achamos que as coisas não poderiam evoluir dentro daquilo que tínhamos como ferramenta”, acrescentou.
Sobre se sentir seguro no cargo e se tinha respaldo da diretoria, Ariel ressaltou que “nunca tive nenhum tipo de receio sobre isso, as coisas sempre foram muito abertas e o Hugo (Jorge Bravo) me conhece muito bem, sabe que quando achasse que as coisas não iriam acontecer eu seria sempre muito sincero como ele, assim como fui. Sempre tive 100% do respaldo de todos da diretoria, mas infelizmente as coisas não acontecem financeiramente”.
“Não poderíamos trazer atletas que queríamos dentro do que tínhamos de recurso, isso é um fato, uma realidade e fui para lá sabendo disso. Agora, sobre a diretoria, não tenho nada para falar e sempre tentaram fazer o máximo possível para tudo dar certo. Só que acredito que o problema do Vila é muito maior do que somente jogadores, bons treinadores e muita coisa, hoje o problema do Vila é bem mais embaixo”, completou.