(Foto: Rosiron Rodrigues)

No clássico de ontem, 24/02, o Vila Nova não acertou nenhuma finalização no gol do Goiás. No primeiro tempo só teve um chute do Wellington Reis pra fora. Em casa, o Tigrão decepcionou. Já o time esmeraldino dominou o jogo inteiro. Fez 18 finalizações; sendo 7 dentro do gol com 3 boas defesas do goleiro Rafael Santos, 2 na trave, 5 pra fora e 4 tentativas. O placar de 1 a 0 a favor do Goiás ficou barato. Pela produção, o alviverde merecia mais.

No Vila quase nada funcionou. O técnico interino, Márcio Dias, surpreendeu com a escalação do atacante Erick. O garoto foi bem. Mas as estrelas do time não brilharam. Alan Mineiro foi presa fácil para o volante Geovane. Danilo só foi visto ao dar um carrinho violento no Léo Sena. Vaiado pelo torcedor colorado não voltou para o segundo tempo. No lance do gol esmeraldino, Neto Moura foi envolvido facilmente pelo Michael. Wesley Matos e Philipe Maia perderam a disputa de bola para o Marlone. E o Gastón? Não sabe mesmo a diferença entre jogo viril e jogo violento? Resultado, foi expulso novamente! O novo técnico, Eduardo Baptista, vai ter trabalho para fazer um Vila forte!

No Verdão muita coisa funcionou. Michael fez mais uma assistência de gol. Marlone fez o terceiro gol dele em 4 clássicos disputados contra Goiânia, Vila e Atlético. Geovane colocou o Alan Mineiro no bolso. Léo Sena foi o senhor do meio campo. Mesmo caçado, sofreu 9 das 19 faltas cometidas pela Vila, organizou muitas jogadas. Yago e Rafael Vaz anularam todas as tentativas de ataque do Vila. Kevin e Marcelo Hermes cumpriram bem as funções deles.

Do lado verde também teve decepção. Brenner e Brandão desperdiçaram mais uma oportunidade. Nenhum nem o outro jogou nada. E no dia em que o Vila Nova não chegou ao gol do Goiás, Sidão falhou. O início da partida num cruzamento rasteiro do Erick, o goleiro se atrapalhou por inteiro colocando a bola para escanteio. A diretoria esmeraldina pode se preparar. O time vai precisar de correções no comando do ataque e no gol.

Nota triste do clássico: os distúrbios entre conselheiros do Vila e jogadores do banco de reservas do Goiás. Faltou respeito com quem estava trabalhando. O ex-presidente do clube e atualmente diretor administrativo, Wilson Balzacchi, tentou conter os ânimos. Foi agredido! Lamentável!

Em outro episódio, a torcedora símbolo Nega Brechó, foi detida pela polícia por uma suposta agressão a duas funcionárias da loja de material esportivo do Vila. O Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga não está pronto para receber um jogo desta grandeza.

A ação nobre do confronto ficou por conta dos funcionários do Goiás que ao final do jogo limparam todo o vestiário utilizado pelos jogadores esmeraldinos. Gentileza gera gentileza. Parabéns Goiás!