Em decorrência da atual paralisação parcial no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), aproximadamente 95% dos fiscais do órgão optaram por não participar de uma operação de fiscalização contra o desmatamento na Amazônia e a invasão de terras indígenas Yanomami.

Essa informação foi divulgada em um documento oficial do Ibama assinado na última semana. De acordo com o chefe de Fiscalização da Flora do instituto, apenas quatro dos 87 servidores inicialmente inscritos confirmaram sua participação na fiscalização da Amazônia.

O fiscal do Ibama destacou que essa baixa adesão tornou a execução das atividades “inviável”. “Tal fato produz impactos […] nas ações de combate ao desmatamento e no cumprimento de decisões judiciais que envolvem a proteção de terras indígenas”, acrescentou.

Até o último sábado, a paralisação, que envolve fiscais do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), já contava com a adesão formal de pelo menos 2.100 servidores.

Desde o final de dezembro, os funcionários alegam sentir um “total abandono” por parte do Governo Federal e reivindicam melhorias em suas carreiras. Não há previsão para o retorno das atividades de fiscalização.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 13 – Ação Global Contra a Mudança Climática

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