Operação Mata Atlântica em Pé, foi encerrada nesta sexta-feira (20), a ação foi executada por diversas unidades do Ministério Público (MP) e teve a participação de 16 Estados. O trabalho tinha o intuito de combater o desmatamento e garantir a proteção de regiões que integram o bioma da Mata Atlântica. As fiscalizações foram feitas com apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Polícia Militar, e órgãos estaduais ligados à questão ambiental.

A ação teve a participação de 16 Estados (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

Atuaram na operação os Ministérios Públicos de Goiás, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

De Acordo com o MP, em Goiás foram vistoriados oito polígonos; Três, no município de Caçu, dois em Quirinópolis, um em Corumbaíba; um em Mazargão e um em Morrinhos. O valor total das multas aplicadas é de R$ 928 mil e foram confirmados 153,17 hectares de desmatamento, sendo lavrados oito autos de infração ambiental, três termos de embargo e um auto de advertência.

A fiscalização do Ibama nos cinco municípios verificou o desmatamento de 16,72 hectares nos municípios em Caçu e Quirinópolis, com cinco autos de infração ambiental lavrados e aplicado um total de R$ 100 mil em multas. Já a Semad fiscalizou três municípios, confirmando 136,45 hectares de desmatamento, com a lavratura de três autos de infração, um de advertência e três termos de embargo. O órgão aplicou multas no valor de R$ 828 mil.

Além do desmatamento, foram constatados danos à fauna e corte de espécies ameaçadas. Esses resultados decorrem da fiscalização do Ibama e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

A coordenação nacional dos trabalhos foi conduzida pelo promotor de Justiça Alexandre Gaio, do Ministério Público do Paraná, que atua junto ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo (CAOPMAHU). Entre as metodologias, foram avaliadas imagens comparativas do estado atual dos imóveis e a situação em períodos anteriores.

Com Informações do Ministério Público