O Vila Nova vai decidir a vaga na Segunda Divisão do ano que vem com a Portuguesa-SP, pelas quartas-de-final do Brasileirão Série C. Como o Tigre acabou na 3ª colocação do Grupo A, cruzou com o caminho do 2° colocado do Grupo B, que por ter terminado uma posição à frente terá o direito de disputar o segundo jogo do duelo em casa. No caso, no Canindé, São Paulo.
Apesar do fato do Vila ter perdido essa vantagem no último jogo, já que perdeu a vice-liderança para o Asa no fechamento da primeira fase, o atacante Bruno Lopes pensa diferente e analisa que quem terá uma boa oportunidade é o Vila, que poderá construir um placar à favor logo de cara:
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“Nem sempre decidir em casa é vantagem. Não adianta nada ter o último jogo e não fazer um bom resultado no primeiro. O Vasco na Copa do Brasil é um exemplo: o time jogava no Rio a última partida mas foi goleado no primeiro jogo por 3×0 e praticamente inutilizou o último jogo. A atenção tem que ser nas duas partidas”.
E ele completa dizendo que o grande foco da preparação do Vila para esse jogo é justamente em cima desse ponto: fazer um bom primeiro jogo para sair com vantagem:
“A gente vem trabalhando com o pensamento de construir uma boa vantagem no primeiro jogo. Vamos estar em casa, temos que fazer nosso dever e o mais importante: marcar gols. Se a gente fizer os gols, poderemos ir para São Paulo com uma boa vantagem. É muito importante também não tomar gols, então o que vai fazer diferença é o equilíbrio do time”.
ESCALAÇÃO
Ainda com uma semana para trabalhar e treinar para a grande decisão do ano, o técnico Márcio Fernandes não deu pistas de qual poderá ser a escalação titular diante da Portuguesa. O fato é que devem ter muitas mudanças em relação ao time que perdeu par ao Asa, que já Edson, Ramires e Frontini voltam de suspensão. Para Bruno, o técnico deverá montar o time de acordo com as características do adversário e ele ressalta que todos serão importantes:
“Para cada jogo existe uma estratégia e um time ideal. Vai caber ao professor Márcio agora estudar o adversário e saber como será melhor enfrenta-los. O que a gente pede é que nesse momento o individual fique de lado em prol do coletivo. Além de que todo mundo é importante e pode fazer a diferença, na classificação do Palmeiras o gol da vitória saiu de um jogador que veio do banco e recebeu assistência de outro que entrou no segundo tempo”.
