Os Jogos Olímpicos da era moderna têm pouco mais de cem anos e representam a máxima de que os diferentes povos e países podem competir sem guerrear. Quantos são os exemplos de superação, as imagens marcantes, as emoções que vivemos ao torcer por nossos atletas, a alegria de ver um brasileiro ou brasileira subindo ao pódio, ouvir o hino Nacional e sentir que nós temos, sim, muita capacidade de chegar ao topo do esporte mundial.
E para além de tudo isso que a Olimpíada representa, os Jogos Paralímpicos elevam estes sentimentos ao quadrado e trazem várias e lindas lições de vida para todos nós.
Estamos acompanhando os Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 com uma enorme alegria, ao ver que nossos atletas estão dando um verdadeiro show em várias modalidades.
Aí eu te pergunto: você conhece algum para-atleta?
Esta semana nosso papo foi com o medalhista paraolímpico Jovane Guissone, que acaba de desembarcar de Tóquio, no Japão. Jovane acumula uma medalha de ouro em Londres e agora uma medalha de prata na esgrima. Ele conta que vinha de um treinamento forte e chegou em Tóquio no dia 16 de agosto. As disputas foram duras e os competidores, difíceis. Mesmo assim, conseguiu sair de lá com uma medalha de prata no peito.
Para se ter uma ideia, dos 80 melhores atletas mundiais da esgrima em cadeira de rodas, somente 14 foram para Tóquio, com disputas em mata-mata a partir da segunda fase da competição.
A esgrima surgiu na vida do Jovane, após ficar paraplégico, depois de ser atingido por um tiro em um assalto. O esporte surgiu como uma nova possibilidade de ação e uma nova forma de levar a vida. A frustração ficou para trás e a medalha é a sua redenção. Jovane vai além da espada e se tornou um incentivador, um motivador para quem, de uma hora pra outra, se vê preso a uma cadeira de rodas, com alguma deficiência física.
A esgrima tem três categorias nos Jogos Paralímpicos: uma voltada para atletas com deficiências leves, outra para atletas com deficiências mais sérias e a categoria para tetraplégicos. Quer saber mais? Assista a entrevista, você não vai se arrepender: https://www.youtube.com/watch?v=QeiSAiYoKv8
Como é trabalhar nos Jogos Olímpicos: um relato de quem esteve lá
Tem gente que vai para a Olimpíada para competir e tem gente que vai para trabalhar. No quadro Faz Parte do Cenário desta semana, tivemos a participação da jornalista Pollyanna Pádua, formada aqui na UFG, mas que há anos está mergulhada nos eventos esportivos mundiais e traz um pouco dos bastidores dos Jogos Olímpicos de Tóquio. É um tipo de trabalho bem bacana!
Programa completo
Temas abordados
– Como foi conquistar a prata em Tóquio? https://youtu.be/rp2XZRtLrbw
– A disputa é grande e não há espaço para o erro. https://youtu.be/cM0dfqaeTpA
– Esporte: um novo sentido para quem acha que perdeu tudo. https://youtu.be/rWC4_acF9PM
– A história de Jovane Guissone é uma inspiração a todos nós. https://youtu.be/6GRMSk4kBqs
– O Brasil dá um show nos Jogos Paralímpicos. https://youtu.be/VxAeKQL7h6o
– Como funciona a esgrima nos Jogos Paralímpicos? https://youtu.be/579QBAEi3bg
NOSSO MELHOR – FPC – Como é trabalhar nos Jogos Olímpicos: um relato de quem esteve lá. https://youtu.be/XCndsIe4gcI