Foto: TV Câmara 

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O deputado federal, Rubens Otoni (PT), fez duras críticas ao governo federal em relação às privatizações. Em entrevista à Sagres nesta terça-feira (5), o petista falou sobre a mobilização da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional.  

“Nós estamos nos mobilizando para defender a soberania nacional, para defender os recursos nacionais, para defender o patrimônio do nosso país. Infelizmente, nós estamos com um governo que tem um discurso nacionalista, mas que busca de todas as formas atender os interesses de grandes grupos internacionais, que tem interesse em investimento no nosso patrimônio, nos nossos recursos naturais”, afirmou o deputado.

Otoni é integrante da Frente, instalada na Câmara dos Deputados e lançada em Goiás na última semana, que tem foco na luta contra as privatizações de estatais em todo o país. O objetivo do movimento é aproximar o debate da sociedade. 

“Esse governo tem, de maneira desenfreada, tomado ações absurdas de privatização, dentro de um discurso atrasado. O mundo, hoje, já está caminhando em sentido inverso. Muitos países desenvolvidos que avançaram pelo caminho da privatização, perceberam que esse caminho não é sustentável, que é preciso ter também o público, justamente para fortalecer políticas do coletivo, e não apenas buscar o lucro pelo lucro, e buscar recursos para investimento de qualquer forma”, questionou o deputado sobre o atual governo.

Rubens Otoni ressaltou que a população precisa entender o que está acontecendo. “A população precisa entender o que está acontecendo, a velocidade da informação é muito grande, por exemplo, hoje, o governo federal vai apresentar um novo programa de privatização da Eletrobras. O governo quer, em um ano, vender a Eletrobras por R$ 12 bilhões. Estão vendendo patrimônio do país em detrimento dos interesses da população”, acusa.

O governo deve apresentar nesta terça-feira (5), uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pode derrubar os gastos públicos com saúde e educação. O texto prevê a inclusão dos valores de aposentadorias e pensões no cálculo do mínimo constitucional que a União é obrigada a gastar nas duas áreas. Atualmente, essa conta leva em consideração somente os gastos com pessoal ativo.