Com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), é importante saber qual o momento certo de ir ao hospital, especialmente para as crianças pequenas, que ainda estão com sistema imunológico em formação e os hospitais são considerados locais com alto risco de contaminação, justamente pelo grande número de pessoas doentes. Em entrevista ao programa Tom Maior da SagresTV, a pediatra Evelyn da Cunha Rabelo, alerta sobre os sintomas na saúde infantil que precisam de atenção médica.

A especialista orienta para a diferença entre o que é emergência e o que pode esperar nos cuidados com as crianças durante a pandemia. “Nesse período do ano é muito comum que as crianças estejam apresentando alguns sintomas gripais. São considerados sintomas de urgência as tosses persistentes, desconforto respiratório, dificuldade para respirar. São todos esses os sintomas que são necessários levar ao pronto socorro, principalmente, nesse período”, afirma.

Segundo Rabelo, saúde infantil não deve ser negligenciada, mas pais, mães e cuidadores, precisam entender a diferença entre o que é emergência e o que pode esperar. Alguns acidentes domésticos exigem pressa. Febre, vômitos e diarreia recorrentes também merecem alerta. No entanto, a própria casa pode significar perigo para os pequenos. “O que seria comum nessa época, também, pelo fato das crianças estarem ficando em casa mais tempo, são os acidentes domésticos”, relata a pediatra.

Resfriados e gastroenterites são algumas causas comuns de febres nos pequenos. Segundo Evelyn da Cunha, a temperatura normal do corpo é entre 36° e 37°, e o estado febril é a partir dos 37,8°. Acima de 39,5° a febre é considerada alta e precisa de cuidados médicos. “Uma febre acima de 48h, a gente considera que é necessário uma avaliação na emergência”, ressalta.

Evelyn alerta, ainda, que ficar cerca de 6 horas sem urinar é um sinal de desidratação;  vômitos recorrentes por mais de três vezes ao dia também indica que há algo errado; nos dois casos, deve-se procurar um médico. “As intoxicações por medicamentos ou produtos de limpeza são de urgência e essas crianças tem que procurar atendimento imediatamente.”

Assista à entrevista na íntegra no Tom Maior #52