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Nesta sexta-feira (20), a Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), divulgou uma pesquisa realizada com os goianienses, entre os dias 15 de outubro e 5 de novembro de 2019, que demonstra insatisfação com o trânsito da cidade. Foram ouvidas 391 pessoas, que avaliaram com 3.9 a mobilidade urbana da capital, numa escala de 0 a 10.

De acordo com a pesquisa, cerca de 31% dos entrevistados acredita que a Prefeitura seja responsável pela situação atual, em razão das obras em curso e ao planejamento do trânsito. Enquanto isso, 23% culpam as empresas de ônibus por não proporcionarem um transporte digno e eficiente para que as pessoas deixem os veículos em casa, o que faz aumentar a frota de automóveis nas ruas.

Os goianienses, também, avaliaram que o horário de pique, as obras da prefeitura e a qualidade da infraestrutura provocam um impacto negativo no trânsito.

O presidente da Acieg, Rubens Fileti, disse que o intuito da pesquisa é mostrar os problemas para tentar encontrar situações.“O nosso intuito com a pesquisa foi trazer uma opinião diferente, no foco do cliente, não mais no âmbito da pesquisa focada no empreendedor. A realidade foi diferente do que nós empresários pensamos”, afirmou. 

Proposta para melhorar o trânsito

Uma das propostas é modificar os horários de funcionamento de estabelecimentos comerciais da capital com um escalonamento. A ideia tem sido sugerida pela Prefeitura de Goiânia há alguns anos e colocada para discussão na Câmara Municipal.

Segundo o projeto do Paço Municipal, a lógica para garantir mais fluidez nas vias é simples: ter menos veículos praticamente nos mesmos horários de pico nas ruas de Goiânia, em especial no começo das manhãs e nos fins de tarde. Entretanto, 80% do público entrevistado não sabia que a Prefeitura estuda a aplicação desta proposta, 17% só tinham ouvido falar e 3% estava inteirado do assunto.

Cerca de 84% não acredita que alterar o horário de funcionamento do comércio, indústria, escolas e serviços públicos seja a melhor solução.