(Foto: Reprodução)

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Na análise, com recorte do quarto trimestre de 2019, Goiás apresentou taxa de informalidade recorde, além de ter aumento na taxa de desocupação no mesmo período. Em entrevista à Sagres 730, o economista e professor da PUC Goiás, Jeferson de Castro Vieira, explicou que o crescimento do Brasil está lento e que a Indústria tem sentido mais esse problema. “A gente percebe um movimento muito forte, no Brasil, de Desindustrialização e essa Desindustrialização faz com que as pessoas que trabalhavam na indústria, hoje vão para a informalidade”.

O economista afirma que este processo não é algo específico do Estado de Goiás e sim um problema nacional, pois a economia não cresce, causando uma piora da distribuição de renda. Por isso, as pessoas que não estão empregadas, optam por trabalhar na informalidade.

Em 2019, os resultados de Goiás estão piores do que no âmbito nacional, porém nos anos anteriores Goiás apresentou bons números, o que deixa o Estado com quadro parecido com o do Brasil. Jeferson questionou também o momento em que a reforma trabalhista foi realizada e afirmou que ela contribui para o problema. “Nós tivemos uma reforma trabalhista, num momento em que a economia estava em recessão. Isso não se faz em nenhum lugar do mundo”, afirma.

Sobre a dificuldade na recuperação econômica do Brasil, o economista esclareceu que o País tem problemas conjunturais e estruturais. Os problemas conjunturais são resolvidos com medidas como redução de taxas de juros, mas para os estruturais é necessário maior tempo. “Infelizmente, a gente vê que o Congresso não está focando nesses problemas estruturais”, afirma Jeferson, que também questionou a Reforma da Previdência: “A Reforma da previdência, ela não mexe em nada na economia, a não ser resolver problemas em caixa do Estado, Municípios e do Governo Federal”.