Segunda rodada da pesquisa Genial/Quaest, divulgada ontem, mostra subida da aprovação ao trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A avaliação positiva subiu de 51% para 56% desde abril, enquanto os que desaprovam a atuação do petista oscilaram de 42% para 40%. A segunda variação fica dentro da margem de erro, estimada em 2,2 pontos percentuais.
Os resultados do levantamento indicam que pautas econômicas foram importantes para aumentar a percepção positiva dos brasileiros sobre o trabalho do Governo Federal. OS principais casos são o incentivo do governo para baixar o preço de carros populares e a queda no preço dos combustíveis. A isenção dada a montadoras para baixar o preço dos carros populares tem forte aprovação. Do total de entrevistados, 76% dizem ser favoráveis à medida, contra 18% que a rejeitam.
O perdão a pequenas dívidas para limpar o nome das pessoas tem apoio de 73%, enquanto 23% se opõem à ideia. Na ponta oposta, o assunto que obteve menor apoio dos entrevistados é a retomada das relações diplomáticas com a Venezuela: 64% são contra, e 22%, a favor. A pesquisa Genial/Quaest foi realizada entre 15 e 18 de junho, com avaliação presencial de 2.029 pessoas, em municípios de todas as regiões. O nível de confiança é de 95%.
Avaliação
A pesquisa mostra ainda que 37% da população avalia o governo como positivo nos primeiros seis meses de gestão Lula 3, taxa que era de 36% em abril. O percentual dos que veem a administração federal como negativa passou de 29% para 27% no período. Outros 32% classificam o governo como regular, que eram 29% há dois meses.
Economia
Para 32% dos entrevistados, a economia do Brasil melhorou nos últimos 12 meses. Esse grupo correspondia a 23% da população no levantamento anterior. Já as avaliações de que houve piora econômica passaram de 34% para 26% entre abril e junho.
No bolso
O preço dos combustíveis impacta diretamente na percepção sobre a situação econômica. 42% dos brasileiros dizem que ficou mais barato abastecer no último mês, contra 25% que acham que os combustíveis encareceram. Já em relação ao preço dos alimentos e das contas de água e luz, quase metade dos entrevistados afirma que houve aumento no último mês, com 46% e 48%, respectivamente.
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*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Fortes.
