Um grupo de biólogos e pesquisadores deu início a um projeto que usa 76 câmeras e tem como objetivo de fazer um levantamento das espécies de mamíferos e determinar o tamanho da população de tamanduás-bandeiras em 60 mil hectares de território goiano.

O estudo vai alcançar cinco municípios (Caldas Novas, Rio Quente, Marzagão, Água Limpa e Corumbaíba), e acontece em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG). A área começa no Parque Estadual de Serra de Caldas Novas e termina no Parque Estadual da Mata Atlântica em Água Limpa e abrange 30 km de propriedades rurais privadas.

Esta etapa termina em fevereiro de 2024, mês em que será produzido o primeiro relatório de estimativa populacional de tamanduás-bandeiras desta região. Esse projeto é chamado de “Bandeiras no Corredor” já que o foco é no tamanduá-bandeira, mas também haverá registro de outras espécies bandeiras para a conservação da fauna goiana.

“Com o estudo, será possível avaliar como os animais se relacionam com ‘cicatrizes’ do fogo, ou seja: como eles vivem e se reproduzem em ambientes onde já houve queimadas”, diz a secretária estadual de Meio Ambiente, Andréa Vulcanis.

“Outro ponto importante diz respeito à educação ambiental dos produtores rurais da região. Vamos discutir qual é a melhor forma de fazer o manejo de animais domesticados, como bovinos e cães, em uma área em que coabitam os silvestres”, explica.

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