O Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades 2023 (IDSC-BR) está no ar desde o domingo (6). A Plataforma é uma ferramenta do Instituto Cidades Sustentáveis que avalia os 5.570 municípios brasileiros, com base na Agenda 2030 e por meio de 100 indicadores socioeconômicos e ambientais. O Instituto lançou o Índice durante o Fórum de Desenvolvimento Sustentável das Cidades, em Belém.
Os números da plataforma mostram que todos os municípios do país ainda estão distantes de um nível muito alto de desenvolvimento sustentável. O índice é notável porque nenhuma cidade atingiu pontuação acima de 80 pontos, somente 45, ou seja, 0,8% dos municípios brasileiros, conseguiram 60 pontos. A escala é de 0 a 100 pontos. Então, 3.346 municípios, o que representa a maior fatia (40% do total) encontram-se na faixa entre 40 e 49 pontos.
Além disso, o mapa que mede o índice de desenvolvimento sustentável das cidades ressalta a desigualdade entre as regiões. Confira na imagem:
Agenda 2030
O Índice também avalia o desenvolvimento sustentável das cidades brasileiras em relação aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas. Desta forma, os 100 indicadores da avaliação estão associados com as metas estabelecidas pela ONU.
Sendo assim, o Instituto Cidades Sustentáveis avalia os dados municipais sobre saúde, saneamento básico, fome, pobreza, renda, educação, igualdade de cor e gênero, emissões, desflorestamento, violência e infraestrutura urbana e outros.
Goiânia, por exemplo, está classificada com o nível médio em sustentabilidade, com 56,50 pontos. A capital goiana está na posição 353 de 5.570. A cidade destaca-se no ODS 6 – Água Potável e Saneamento, com nível muito alto, entre 80 e 100 pontos. De acordo com o índice, o município tem bons indicadores em abastecimento de água, saneamento ambiental, esgotamento sanitário e tratamento de esgoto. Mas o município registrou uma leve queda neste índice por causa da perda de água tratada na distribuição.
Entretanto, a cidade registrou nível muito baixo no ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestruturas, que mede pontos de 0 a 39,99. O indicador apontou baixo investimento público em infraestrutura urbana por habitante e na participação dos empregos formais em conhecimento e tecnologia.
Índice de Goiânia
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