O Sistema de Avaliação do Risco de Extinção da Biodiversidade (SALVE) aponta que 1.253 espécies dos seis biomas brasileiros estão ameaçadas de extinção. A plataforma virtual pertence ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

O estudo contempla os biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal. Mas também inclui as espécies marinhas. Então, as espécies são subclassificadas pelo ICMBIo seguindo um nível de risco: vulnerável, em perigo e criticamente em perigo.

O ICMBio catalogou 14.785 espécies na plataforma, assim, 8,6% das que estão na lista se encontram em algum nível de ameaça de extinção. São 256 aves, 59 anfíbios, 71 répteis, 78 invertebrados de água doce e 102 peixes marinhos. Além de 291 peixes continentais, 90 mamíferos, 12 mamíferos aquáticos, 270 invertebrados terrestres, 32 invertebrados marinhos.  

Fauna

O Sistema foi desenvolvido pelo ICMBio em parceria com especialistas da comunidade científica e o “Projeto Pró-Espécies: Todos contra a Extinção”. O presidente do ICMBio, Mauro Pires, afirmou que o objetivo do SALVE não é apenas fornecer informação.

“Mas usá-la como instrumento de política pública, inclusive nas empresas, para evitar que haja espécies ameaçadas e principalmente espécies já extintas. Essa é a grande finalidade do qual esse trabalho aqui faz parte”, disse.

Apesar de serem importantes, espécies consideradas emblemáticas para a fauna brasileira integram a lista de animais que estão “criticamente em perigo”, segundo a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). 

Entre as espécies destacadas estão o sapo-folha, a tartaruga-de-couro, o pica-pau-amarelo, o muriqui-do-norte, o aruá-do-mato, a  ararinha-azul e a jararaca-ilhoa.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU); Nesta matéria, o ODS 14 – Vida na água e 15 – Vida terrestre.

*Com informações do Portal Notícia Sustentável

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