No domingo (15) 148 milhões de brasileiros podem votar para eleger prefeitos e vereadores em 5.568 municípios. Goiás tem a metade do eleitorado do Centro-Oeste em condições de votar: são 4 milhões 464 mil goianos.

Goiânia concentra a maior parte deles, com 971 mil votantes, seguida de Aparecida de Goiânia, com 280 mil, e Anápolis, com 260 mil, os três únicos municípios onde pode haver segundo turno.

O governador Ronaldo Caiado tenta fortalecer sua base política e para isso apostou na candidatura de Vanderlan Cardoso (PSD) em Goiânia. Já o MDB trabalha para manter o protagonismo que divide com o PT na capital desde a redemocratização, nos anos 1980.

Nacionalmente, o presidente Jair Bolsonaro mantém acirrada a polarização política em meio a pandemia do coronavírus, que matou mais de 164 mil brasileiros até esta sexta-feira (13).

Qual história essas eleições vão contar? A pandemia interferiu na disputa? Quem sai mais forte e quem sai mais fraco deste pleito? Para entender esse quadro, este PodFalar ouviu os cientistas políticos e professores da UFG, Pedro Mundim, Francisco Tavares e Pedro Célio Alves Borges e o jornalista Gean Carlo Carvalho, do Instituto de Pesquisa Fortiori.

Para eles, é preciso observar o efeito da pandemia, a força eleitoral do presidente Bolsonaro, se prevaleceram os discursos antipetismo e antipolítica e como campanha ocorreu nas ruas e nas redes sociais.

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